São Paulo, SP 9/11/2022 – Toda criança e toda família merece um cachorro ou um gato, porque os benefícios são inúmeros, além de eles oferecerem um efeito realmente terapêutico
Os animais de estimação estão cada vez mais presentes nos lares brasileiros. Considerando este cenário, dúvidas sobre os benefícios da convivência entre pets e humanos podem surgir. Nesse sentido, pesquisas demonstram a importância dos pets para o bem-estar dos tutores.
De acordo com dados do censo do IPB (Instituto Pet Brasil) de 2021, o Brasil é o terceiro país em números de animais domésticos, com 149,6 milhões. Em comparação com a população brasileira, que chega a 215 milhões, esse número demonstra que pelo menos 70% da população tem ou conhece alguém que tenha um pet em casa. Além disso, é comum ver os animais de estimação passarem de melhores amigos a filhos de quatro patas.
Não à toa, os tutores estão cada vez mais atentos aos benefícios que os animais oferecem para a saúde humana. Um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa da Interação Humano-Animal (Human Animal Bond Research Institute – HABRI), em 2019, conduzido nos Estados Unidos, com 2.036 entrevistados, incluindo 1.469 tutores de pets, mostra que cerca de 26% dos entrevistados escolhem ter um pet porque sabem que isso é benéfico para a saúde mental.
A pesquisa aponta ainda que ter um animal de estimação, de acordo com 54% dos tutores entrevistados, ajuda a melhorar a conexão com outras pessoas, e outros 51% afirmam que os pets os ajudam a se sentirem menos tímidos. Além disso, 80% dos entrevistados se sentem menos sozinhos na companhia de um pet.
A médica veterinária e especialista em comportamento animal, Juliana Germano, do Pet de TODOS, rede de franquias pet care, explica que os pets têm capacidade de elevar os níveis de hormônios que causam a sensação de bem-estar e, por isso, proporcionam alívio às sensações de solidão e estresse.
Outro dado interessante apresentado pelo levantamento é em relação ao auxílio dos pets para os idosos e crianças. Quase três quartos (73%) dos entrevistados acreditam que asilos e instalações de vida assistida deveriam promover a interação com animais de estimação.
“Não há contraindicações para a convivência entre pets e humanos e, por isso, há projetos que usam o convívio com cães, gatos e animais, como uma forma de contribuir para o progresso no tratamento de doenças”, complementa Juliana Germano.
Segundo a médica veterinária, geralmente, as raças escolhidas para a intervenção assistida são Golden Retriever e Labrador. “Essas raças são muito conhecidas pela convivência harmoniosa com os seres humanos e, por isso, são muito usadas para o acompanhamento de pessoas com deficiência visual, idosos, e crianças com autismo, por exemplo”, explica.
Além do apoio no tratamento, a convivência com os pets também é uma forma de prevenção de doenças. Segundo um estudo publicado em 2013, pela Associação Norte-Americana do Coração (American Heart Association), ter um animal de estimação estimula a prática de hábitos saudáveis, como caminhar e realizar mais atividades ao ar livre, além de promover a redução de diabetes e doenças cardíacas.
“Toda criança e toda família merece um cachorro ou um gato, porque os benefícios são inúmeros, além de eles oferecerem um efeito realmente terapêutico em nossa vida. Lógico que, para isso acontecer, o animalzinho precisa estar saudável, com o acompanhamento veterinário e as vacinas em dia. Afinal, quando cuidamos da saúde do animal, também estamos cuidando da saúde da família dele”, salienta Juliana Germano.
Website: https://petdetodos.com.br/