25/10/2022 – O modelo de CSC chegou ao Brasil no final da década de 90 e vem evoluindo anualmente no país à medida em que conta com a adesão de cada vez mais empresas
Região Sudeste reúne a maioria dos Centros de Serviços Compartilhados do país; sócia do IEG comenta principais dados do estudo e a perspectiva de crescimento do mercado
Um estudo realizado pelo IEG (Instituto de Engenharia de Gestão) revelou que os CSCs (Centros de Serviços Compartilhados) – unidades operacionais que reúnem funções de apoio de uma empresa – concentram mais de 50 mil profissionais no país – número que tende a aumentar com a crescente adesão ao modelo, segundo a estimativa.
O estudo revela que o mercado brasileiro de CSCs vem crescendo ao longo dos anos e já conta com mais de 200 empresas que, juntas, somam mais de 1 milhão de funcionários. Ainda de acordo com as estatísticas disponibilizadas na MIA (Market Intelligence Application Shared Services -, plataforma de dados sobre CSC do IEG), a região Sudeste reúne a maioria dos centros do país, com destaque para São Paulo, estado que concentra o maior número de empresas do país.
O instituto consolida informações de mais de 200 empresas que possuem essas unidades por meio de pesquisas realizadas com o intuito de traçar um panorama do mercado.
Para Lara Pessanha, sócia do IEG e responsável pela área de Inteligência de Mercado do instituto, o modelo de Serviços Compartilhados tem uma importância significativa, dado que está presente em diversas empresas, emprega milhares de pessoas no país e tende a aumentar nos próximos anos.
Ela explica que o modelo de CSC chegou ao Brasil no final da década de 90 e vem evoluindo anualmente no país à medida em que conta com a adesão de cada vez mais empresas. “A taxa média de crescimento do mercado de CSC nos últimos 5 anos foi de cerca de 15%, então a perspectiva é de crescimento do mercado”, articula.
Segundo o levantamento do IEG, a área financeira costuma ser uma das primeiras a serem incorporadas ao escopo de serviços prestados por um CSC. O processo de Contas a Pagar encontra-se em cerca de 90% dos Centros.
O balanço também mostra que, para além do atendimento de negócios do país, mais de 20% dos CSCs prestam serviços para unidades no exterior, fato que pode gerar desafios a mais como a questão do idioma, cultura e fuso horário, por exemplo.
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