São Paulo 12/12/2022 – No Brasil, é a Lei nº 10.831/2003 que regulamenta os orgânicos e, obviamente, os regulamentos mudam de acordo com os mercados.
A agricultura orgânica desperta o interesse do consumidor devido à qualidade dos alimentos e utilização de técnicas que respeitam o meio ambiente
No varejo, os produtos orgânicos estão em praticamente todas as grandes redes de supermercados, além do aumento contínuo do número de feiras orgânicas. Os consumidores estão atentos em relação à procedência e certificação que garantam a qualidade dos alimentos que consomem. Os produtos orgânicos são aqueles obtidos dentro de um sistema de produção agroextrativista sustentável.
De acordo com a Associação de Promoção dos Orgânicos (Organis), a venda de produtos cresceu mais de 40% no Brasil. Além disso, mais da metade dos pesquisados estão preocupados com a qualidade da alimentação (62,1%) e 46,6% afirmam consumir orgânicos todos os dias.
A história dos orgânicos é recente. Teve início no começo do século XX, mas foi apenas a partir de 2001, que os grandes mercados, Estados Unidos e Europa, se preocuparam em regulamentar, criar mecanismos de controle para garantia da qualidade e credibilidade junto ao consumidor final.
O Brasil também iniciou este processo em 2003, publicando a Lei 10.831 sob as asas da agroecologia e da agricultura familiar. “A regulamentação aconteceu em 2011, com a criação do selo nacional obrigatório que oferece a credibilidade que o consumidor precisa”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).
No Brasil, é a Lei nº 10.831/2003 que regulamenta os orgânicos e, obviamente, os regulamentos mudam de acordo com os mercados. Os três principais são: BR (mercado nacional), EOS-CE (União Europeia) e USDA-NOP (Estados Unidos).
O crescimento no consumo de produtos orgânicos reflete maior conscientização do consumidor na busca por produtos cada vez mais saudáveis e menos industrializados, que no processo de produção minimize o impacto ambiental, que garanta ser seguro, bom para a saúde e que possa ser adotado em programas de prevenção para a saúde”, enfatiza Vininha F. Carvalho.
O Instituto BrasilAgro foi aceito no Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), iniciativa que reúne empresas comprometidas com a promoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Braço social da empresa BrasilAgro, que produz alimentos, fibras e bioenergia, o instituto foi fundado em 2020 com o objetivo de criar e gerir projetos que permitam impactar positivamente a vida das pessoas nas comunidades em que atua.
“Integrar o Pacto Global da ONU representa um avanço para que o Instituto BrasilAgro consiga, por meio das metas estabelecidas pelas ODSs, produzir indicadores sociais mais efetivos, além de reforçar o compromisso com a promoção sócio educacional”, explica Ana Paula Zerbinati, diretora do Instituto BrasilAgro e head de Relações com os Investidores da companhia.
Os projetos desenvolvidos pela companhia também incluem cursos de formação, com a criação de apiários e organização de pequenos produtores para comercialização de produtos orgânicos, o cultivo de hortaliças e plantas medicinais em horta agroecológica e o subsídio de técnico agrícola para orientar a cajucultura, em parceria com o “Amigos do Bem”.
“Quando o consumidor opta por escolhas conscientes e passa a comprar produtos orgânicos, ele beneficia todo um ecossistema. O ciclo de vida e a etapa de produção de cada produto traduz um estilo de vida mais sustentável”, finaliza Vininha F. Carvalho.
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