Brasília, Distrito Federal 26/7/2023 – Nossa intenção é direcionar os debates com base nas boas práticas já desenvolvidas no Brasil
O evento reuniu representantes de governos, empregadores e trabalhadores para discutirem temas relacionados ao mundo do trabalho, como aprendizagem e transição tecnológica.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) participou da 111ª Conferência Internacional do Trabalho da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra, na Suíça. Durante o evento, temas essenciais relacionados ao mundo do trabalho foram debatidos, incluindo igualdade e proteção no mercado de trabalho, iniciação profissional e o programa Jovem Aprendiz.
A Conferência Internacional do Trabalho é um fórum que reúne representações dos 187 países-membros da entidade vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU). A delegação da bancada de empregadores, neste ano, foi coordenada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), contando também com representantes das confederações do Transporte (CNT), da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), de Saúde (CNSaúde) e de Turismo (CNTUR), além da CNI.
Um dos temas centrais de discussão na conferência foi a iniciação profissional por meio do programa Jovem Aprendiz. O objetivo era promover debates sobre as melhores práticas para inserir jovens no mercado de trabalho de forma qualificada, visando a sua integração na sociedade e contribuindo para o desenvolvimento sustentável das empresas.
Alexandre Furlan, presidente do Conselho de Relações do Trabalho da CNI e vice-presidente da Organização Internacional dos Empregadores (OIE) para a América Latina, enfatizou a importância de proporcionar aos jovens uma aprendizagem de qualidade que atenda tanto às demandas do mercado de trabalho quanto às necessidades dos próprios jovens e das empresas. Além disso, destacou a relevância de alinhar essas iniciativas com as transformações tecnológicas que impactam as formas de produção em todo o mundo.
“Nossa intenção é direcionar os debates com base nas boas práticas já desenvolvidas no Brasil, como é o caso do SENAI, que tem se destacado na formação de jovens aprendizes. Precisamos compreender os efeitos da transição tecnológica e garantir que o programa Jovem Aprendiz proporcione uma formação sólida e adequada às novas demandas do mercado”, afirmou Furlan.
A Conferência Internacional do Trabalho é o órgão máximo da OIT, reunindo-se anualmente, geralmente entre os meses de maio e junho, para discutir temas de relevância para os países-membros.
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