Rio de Janeiro 27/1/2023 – As mulheres precisam estar bem consigo mesmas. A independência delas vai muito além do que somente um lugar de igualdade e empoderamento.
Conforme dados mais recentes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), as mulheres representam 34% das pessoas que são donas de negócios próprios em território nacional e 49% do total de domicílios são chefiados por elas.
Elas são donas do próprio negócio, chefes do lar, mães. Mas, por vezes, a rotina multitarefas tem um preço: o cansaço, a sobrecarga emocional que culminam nos problemas financeiros e relacionais. Em dezembro, mais de 700 mulheres se reuniram durante o 1º Fórum Feminino Moderno, em Santa Catarina (RS), e sob a liderança da advogada e terapeuta, Ana Lisboa, receberam treinamentos, workshops e fizeram networking com o intuito de despertar para a solução do insucesso profissional e nas relações interpessoais.
Conforme dados mais recentes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), as mulheres representam 34% das pessoas que são donas de negócios próprios em território nacional e 49% do total de domicílios são chefiados por elas. No entanto, 42% das entrevistadas pela Woman in the Workplace relatam ter tido sintomas de burnout. Além disso, segundo levantamento realizado pela Rede Mulher Empreendedora (RME), 53% das empreendedoras são mães.
Ciente dessa pressão pessoal e profissional, a empresária e terapeuta Ana Lisboa, criou o movimento “Feminino Moderno”, que foca na evolução feminina e na cura de crenças construídas após tantas narrativas deturpadas de empoderamento a qualquer custo. O objetivo do projeto é modificar radicalmente a vida e a visão de mulheres empreendedoras, transformando-as em empresárias de sucesso.
Ana fala que a concepção de sucesso possui aspectos bem diferentes entre homens e mulheres. Segundo a empresária – que também é advogada, professora e consteladora –, as mulheres não se contentam somente em ter bens materiais, necessitam servir, sentirem-se vivas, que existe um propósito maior naquilo que fazem, necessitam estar bem consigo mesmas e a independência da mulher vai muito além do que somente um lugar de igualdade e empoderamento.
A ideia é trabalhar a transformação de crenças limitantes prejudiciais e a mentalidade financeira feminina por meio da constelação familiar, ferramenta terapêutica que auxilia no equilíbrio mental e emocional.
“Quando uma mulher se cura, ela inicia um grande movimento para todos os que a rodeiam. Vivemos em um país relativamente novo, e comprovadamente herdamos memórias de até 7 gerações. Imaginem quantos traumas relacionados a dinheiro, abandono e abusos, as nossas ancestrais viveram desde a colonização?”
De acordo com Lisboa, as mulheres só foram consideradas iguais com a constituição de 1988, e tiveram direito a CPF recentemente. “Ou seja, não fomos educadas a lidar com o sucesso e o dinheiro. Além de todos os traumas transgeracionais que foram herdados”, dispara.
A terapeuta especialista em constelação familiar ainda diz que vê um grande movimento de mulheres gritando por independência, mas extremamente cansadas, entrando em relações abusivas, tendo burnout de tanto trabalhar sem retorno financeiro. “Elas repetem discursos e ditados familiares carregados de dor, que só fazem a mentalidade das mesmas repetir histórias de família. Com a constelação familiar, elas entendem seus traumas e transformam sua mentalidade, quebrando ciclos de relações desgastadas e problemas financeiros”, pontua.
A idealizadora do movimento “Feminino Moderno” destaca que sua missão é ajudar no despertar dessas mulheres para seus talentos. Atualmente, o projeto conta com mais de 12 mil ‘rainhas’ – como assim são denominadas dentro do movimento –, espalhadas por 18 países.
Frutos da Nova Visão
O principal impedimento e causador da falta de sucesso e da finalização de propósitos, segundo a terapeuta, é a falta de gestão emocional. Por isso, o movimento “Feminino Moderno” surge para estimular ‘rainhas’ e fazer com que elas tenham controle de suas próprias vidas.
“Questões emocionais representam os maiores impeditivos para o empreendedorismo. Por esta razão, precisamos analisar o perfil emocional dessas empreendedoras brasileiras e suas maiores dificuldades. Neste movimento, buscamos estimular o lado feminino, a segurança de si e a leveza de gerir com sucesso suas emoções”.
Lançamento de Livro
Durante o evento, alunas do projeto apresentaram a publicação “O Segredo das Rainhas”, organizado pela advogada Sistêmica e Colaborativa Risete Ribeiro, com 55 relatos de superação de mulheres. De acordo com Ana – que também auxilia diversas mulheres por meio do e-mail conhecimentossistemicos@gmail.com, do Instagram @anacarolinamlisboa e dos contatos (51) 9651-6892 e 8619-3359 –, hoje, as mulheres que decidiram mudar suas realidades ajudam uma a outra, trocando e incentivando serviços e empreendimentos de cada uma. “Tudo isso com o foco de multiplicar e alcançar cada vez mais mulheres e riqueza”, dispara.
Website: https://www.instagram.com/anacarolinamlisboa/