Ribeirão Preto, SP 9/3/2023 – É importante que as soluções sejam integradas e capazes de se comunicar com outras tecnologias e sistemas
Digitalização dos serviços públicos ainda é uma questão desafiadora para muitas cidades, mas são eles que tornam a vida dos cidadãos mais prática e conveniente.
As cidades inteligentes são um conceito que tem ganhado cada vez mais espaço no mundo. Essas cidades utilizam tecnologia e a digitalização para melhorar a qualidade de vida dos seus habitantes ao promover a eficiência e a otimização dos serviços públicos.
No entanto, de acordo com o Ranking Connected Smart Cities 2021, que avalia o grau de conectividade e sustentabilidade de 700 municípios brasileiros, a digitalização dos serviços públicos ainda é uma questão desafiadora para muitas cidades. O estudo aponta que apenas 9,5% dos municípios analisados possuem serviços digitais para emissão de alvarás e licenças, por exemplo.
Além disso, uma pesquisa divulgada em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que 63,7% das prefeituras brasileiras não contavam com serviços de atendimento ao cidadão por meio de plataformas digitais.
Para o gerente de software Antônio Puças, da SMAR APD, que atua no desenvolvimento de sistemas de ERPs para gestão pública, quando se pensa no conceito de cidades inteligentes, um dos principais benefícios é exatamente a melhoria dos serviços públicos e do atendimento ao cidadão: as cidades inteligentes transformam a vida dos cidadãos ao promover a eficiência dos serviços públicos.
“Um dos principais benefícios é a eficiência dos serviços públicos. Ao oferecerem serviços digitais, como por exemplo, pagar impostos e multas pela internet, acessar informações sobre a cidade, reservar espaços públicos e agendar serviços de saúde e educação, tornam a vida dos cidadãos mais prática e conveniente”, explica Puças.
No entanto, o especialista ressalta que é importante que as cidades inteligentes devem ser pensadas de forma integrada e participativa, levando em conta as necessidades e demandas dos habitantes.
Além disso, as cidades inteligentes devem ser sustentáveis e inclusivas, garantindo que todos os cidadãos tenham acesso aos benefícios proporcionados pela tecnologia.
“É necessário que haja um planejamento que leve em conta as questões ambientais, sociais e econômicas, e que promova a equidade e a justiça social. Um exemplo de impacto nesse sentido que presenciamos foi o desenvolvimento de um software adaptado que possibilitou que um servidor municipal com deficiência visual conseguisse trabalhar com um novo sistema implantado em uma prefeitura uma vez que o sistema foi feito para permitir a leitura em voz alta da tela do computador. Para atuar nesse mercado, essas empresas desenvolvedoras de softwares devem estar atentas às necessidades e demandas das cidades e dos cidadãos. É importante que as soluções sejam integradas e capazes de se comunicar com outras tecnologias e sistemas, garantindo a eficiência e a eficácia da implementação” avalia Puças.
Outro ponto relevante é a redução de custos e aumento de eficiência. A digitalização dos serviços públicos permite que as atividades sejam realizadas de forma mais rápida e com menos recursos, possibilitando a realocação de verbas para outras áreas e projetos. Além disso, a digitalização permite a otimização de processos, redução de burocracia e aumento da eficiência na gestão pública.
Para mais informações, basta acessar: www.smarapd.com.br
Website: http://www.smarapd.com.br