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Cardiologista orienta sobre cuidados após o infarto

São Paulo, SP 3/3/2023 – Cardiologista Dr. André Gasparoto orienta sobre cuidados após o infarto

Cardiologista autor de dois livros, defende que é possível ter uma vida saudável após um infarto, mas com cuidados como repensar os hábitos, combater o sedentarismo, a obesidade e acompanhar os níveis de pressão arterial, glicemia e colesterol. Após um infarto, é crucial ter acompanhamento médico regular, realizar terapia multidisciplinar, parar de fumar e ter mais cuidado aos 50 anos como dormir bem e exercícios físicos supervisionados.

Diretrizes médicas da Sociedade Brasileira de Cardiologia  enfatizam que após um infarto, deve-se redobrar os cuidados com a saúde ao retomar as atividades e também promover uma mudança de vida. É necessário repensar os hábitos, combater o sedentarismo, a obesidade e acompanhar muito cuidadosamente os níveis de pressão arterial, glicemia e colesterol. 

Com base nessas diretrizes médicas, é importante destacar a adoção de uma abordagem multidisciplinar para o tratamento pós-infarto, que inclua não apenas a atenção médica, mas também a mudança de hábitos e estilo de vida. Passando pela adoção de uma dieta balanceada e de um programa regular de exercícios físicos supervisionados, bem como a necessidade de um acompanhamento psicológico para ajudar o paciente a lidar com o impacto emocional do infarto.

O cardiologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo Dr. André Gasparoto, escritor do livro – Infarto: Antes, durante e depois. Quebrando mitos e também do livro Cirurgia cardíaca: Como encarar de peito aberto, afirma que é possível ter uma vida saudável após um infarto, mas com uma série de cuidados. Abaixo informações importantes para quem passou por essa condição:

Acompanhamento médico regular: se o paciente não contava com isso até o momento do primeiro infarto, é crucial ter acompanhamento médico depois. “Obviamente que os demais fatores de risco também devem ser combatidos, especialmente o colesterol alto, diabetes, pressão alta e o sedentarismo”, lembra o médico.

Terapia multidisciplinar: a reabilitação do paciente acometido por infarto deve ser multidisciplinar. “O cuidado após o evento não se faz apenas com consultas médicas e uso de medicamentos contínuos. Devemos indicar terapias e atividades físicas prazerosas, que fazem bem não apenas ao corpo, mas também à mente”, conta o cardiologista.

Tabagismo: ao parar de fumar as chances de um segundo infarto se reduzem a quase 50% em 5 anos. “O infarto pode ou não deixar sequelas, sendo que o maior limitador é a extensão do acidente cardiovascular e, com isso, os sintomas relacionados à insuficiência cardíaca como falta de ar e inchaço nas pernas. Porém, o fator de risco modificável com maior impacto a médio prazo é tabagismo”, completa o médico. 

Mais cuidado aos 50 anos: os infartos são mais comuns após os 50 anos, mas os mais jovens não estão isentos. “Os principais motivos, além da questão genética, são o uso de drogas lícitas – como o cigarro – e ilícitas. Outros fatores também são muito relevantes: obesidade, falta de exercícios físicos e excesso de trabalho contribuem fundamentalmente para aumentar estes números”, reforça o cardiologista.

Reabilitação: “a reabilitação após um infarto varia de pessoa para pessoa, justamente por questões como sequelas no coração, doenças pré-existentes, preparo físico do paciente antes do evento e a idade. A grande maioria consegue uma boa recuperação, quando acompanhados por especialistas, em 30 dias”.

“Qualidade do sono e exercícios físicos: assim como o estresse e a depressão, a falta de sono ou um sono sem qualidade também fazem parte da lista de fatores de risco para um segundo infarto. Por isso, é necessário dormir bem e ter apoio psicológico, caso necessário. É importante que a pessoa faça exercícios supervisionados porque isso também melhora a função cardíaca”, reforça o médico.

A maioria dos pacientes que tiveram infarto deve realizar um cateterismo para saber se existem outras obstruções nas coronárias e, assim, decidir a melhor linha de tratamento. “Pode ser necessário apenas tratamento clínico, uma angioplastia ou até mesmo uma cirurgia cardíaca. Uma minoria precisará de transplante cardíaco, mas quanto mais infartos a pessoa tiver, maiores são as chances”, finaliza o especialista.

Website: https://www.instagram.com/dr.andregasparoto/

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