São Paulo 17/5/2024 –
A proposta é que todo resíduo gerado deverá ser reaproveitado e transformado.
De acordo com o ranking da United States Green Building referente a 2023, o Brasil se destaca como o quarto país com maior número de construções sustentáveis no mundo.
As mudanças climáticas e a crescente demanda por sustentabilidade em diversos setores impulsionam uma transformação significativa na forma como as construções são concebidas e realizadas.
Nos empreendimentos que apresentam uma qualidade construtiva, todos os detalhes são pensados desde o projeto até a entrega, para garantir o mínimo de impacto possível ao meio ambiente.
“À medida que o desenvolvimento urbano avança sem integrar práticas sustentáveis, os efeitos das mudanças climáticas não só colocam em risco as populações humanas, mas também comprometem a estrutura de cidades, exigindo a implementação de medidas de adaptação para lidar com eventos extremos”, enfatiza Vininha F. Carvalho, ambientalista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.
A Organização das Nações Unidas (ONU), alerta que a construção civil responde por cerca de 11% das emissões globais de dióxido de carbono (CO2) decorrentes de atividades humanas. Isso inclui as emissões associadas à produção de materiais de construção, à construção e demolição de edifícios e à operação e manutenção dos edifícios ao longo de sua vida útil.
Para Susi Uhren, especialista em gestão ambiental e fundadora da Singular Ambiental, a urbanização pode alterar os padrões naturais de precipitação, resultando em maior escorrimento superficial, devido a impermeabilização do solo, e menor infiltração de água, isso pode levar a enchentes repentinas, erosão do solo, contaminação da água e destruição de habitats naturais, exacerbando os impactos das chuvas intensas e das tempestades.
Segundo o Prof. Dr. Rodrigo Geraldo, coordenador da graduação em Engenharia Civil do Centro Universitário Facens , a edificação sustentável é um componente de suma importância para que uma cidade seja inteligente, uma vez que se adere a eixos como urbanização, energia, meio ambiente, saúde e qualidade de vida.
“O descarte incorreto de materiais de construção pode causar problemas como afetar redes de água fluviais, provocando enchentes e, em casos mais graves, poluir o solo e as águas subterrâneas”, finaliza Vininha F. Carvalho.
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