São Paulo 10/7/2024 – Há uma perspectiva otimista para os investimentos das empresas brasileiras em ESG nos próximos 12 meses.
Busca uma mudança profunda, que requer ações concretas, e que impacta diretamente a instituição e seus clientes.
Os líderes empresariais têm a responsabilidade de guiar suas organizações em direção a práticas sustentáveis e responsáveis. Isso envolve criar uma cultura organizacional que valoriza a sustentabilidade em todos os níveis. “Integrar os objetivos de sustentabilidade à estratégia da empresa promove um crescimento responsável e assegura que a organização esteja preparada para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades de um mercado cada vez mais orientado pelo Environmental, Social, and Governance (ESG)”, afirma Gustavo Loiola, professor e consultor em ESG, além de Gerente de Projetos Educacionais no PRME/ONU.
A sustentabilidade se tornou uma pauta dominante, as empresas estão cada vez mais comprometidas com práticas que respeitam o meio ambiente, a sociedade e a governança corporativa, os pilares do ESG.
Incorporar metas ESG nos planos de negócios, orçamentos e processos de tomada de decisão garante que todas as áreas da empresa estejam colaborando para alcançar objetivos compartilhados.
“A inovação sustentável não só reduz o impacto ambiental da empresa, como também gera novos mercados e cria oportunidades de crescimento. Incentiva a promoção de pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias limpas, materiais recicláveis e soluções de baixo impacto ambiental”, relata Vininha F. Carvalho, ambientalista, economista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.
Há uma perspectiva otimista para os investimentos das empresas brasileiras em ESG nos próximos 12 meses, segundo a pesquisa “Data-Leaders – Líderes de negócios e ESG”, realizada pelo instituto de pesquisa e big data Data-Makers, em parceria com a CDN.
O levantamento, que traz uma análise com 100 líderes de negócios, entre CEOs e C-Levels dos mais diferentes segmentos, aponta que 42% deles têm expectativa de aumento no orçamento para iniciativas da área, nas companhias que lideram.
Além da questão financeira, a edição atual do estudo mostra evolução dos CEOs e C-Levels em temas como conhecimento sobre a área e a importância aferida a ela, na comparação com o primeiro levantamento. Em linhas gerais, subiu de 16% para 20% o grupo de líderes que declaram conhecer profundamente a agenda ESG.
“À medida que a ESG se torna um diferencial para as empresas, os frameworks como GRI, SASB e TCFD oferecem diretrizes cruciais para medir e relatar o compromisso sustentável. Essas ferramentas não apenas facilitam a comparação justa entre empresas, mas também destacam a responsabilidade corporativa com a sustentabilidade”, pontua Bruno Santos, sócio e responsável pela área de Gestão de Terceiros da Bernhoeft.
A ONU propôs 17 objetivos para o desenvolvimento sustentável (ODSs) a serem atingidos até 2030, um deles é alcançar a equidade de gênero em todos os espaços. Os pilares do ESG se relacionam com a meta de atingir o desenvolvimento sustentável.
“A partir de uma visão clara da realidade atual da empresa e com a ajuda de um profissional especializado, é possível definir quais são os objetivos por trás da implementação das práticas de ESG. É sempre importante avaliar o andamento e os resultados obtidos a fim de analisar o sucesso das estratégias, por isso a importância de definir objetivos claros e mensuráveis”, finaliza Vininha F. Carvalho.
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