Nesta época do ano, quando as espécies estão florescendo, elas precisam de cuidados especiais, como a rega constante e adubação adequada para cada tipo de espécie, ainda assim, leva algum tempo para que um jardim fique bonito e bem formado.
No início da primavera é indicado evitar espécies com folhas delicadas como é o caso das tropicais. Já no final da Primavera certas espécies já estarão revigoradas e florescendo muito bem, como é o caso das Impatiens, Margaridas, Gardenia, dentre outras.
“A definição das espécies de um projeto paisagístico dependerá do clima da região, do tamanho do local e do objetivo da área verde. Para evitar problemas com fiações subterrâneas, são recomendados espécies com raízes menos agressivas”, salienta Vininha F. Carvalho, ambientalista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.
O planejamento ornamental no plantio de árvores exige cuidado e conhecimento técnico para que elas não se tornem impróprias ao local, depois de crescidas. Para isso, as espécies devem ser muito bem escolhidas, pois a ausência de um plano antecipado pode ocorrer na quebra da calçada, danos à rede elétrica e no comprometimento de edificações.
Segundo a paisagista Daniela Sedo, os canteiros para plantio de árvores que ficam floridas em calçadas devem ser permeáveis para um melhor desenvolvimento da planta. O espaço deixado para a raiz e o tronco se desenvolverem deve ser de pelo menos 1 m x 1 m, variando de acordo com a espécie, pois geralmente canteiros menores acabam prejudicando o crescimento da planta e das raízes.
Com a crescente tendência de trazer a natureza para dentro de casa, a presença de plantas de interior se tornou um símbolo de bem-estar e estilo. No entanto, esse amor pelo verde pode esconder perigos, especialmente para pessoas alérgicas. As reações adversas, que vão de espirros a irritações mais graves, podem ser desencadeadas por espécies comuns que decoram nossos lares.
A primavera é uma estação que traz um incremento nos níveis de pólen, o que pode ser desafiador àqueles que já enfrentam alergias. Monitorar as contagens de pólen, por meio de sites, aplicativos e serviços meteorológicos locais pode ser uma estratégia eficaz nesse contexto, para evitar atividades ao ar livre em dias de alta polinização.
“O encanto das plantas não deve ofuscar os riscos que algumas delas representam para a saúde, especialmente em épocas de polinização intensa”, alerta a especialista em doenças respiratórias Dra. Cristiane Passos Dias Levy, otorrinolaringologista do Hospital Paulista. Entre as espécies mais problemáticas, segundo ela, estão o Lírio da Paz, popular por suas flores, mas que pode causar reações adversas, e a Samambaia, que tende a acumular poeira e mofo, agravando problemas alérgicos.
Outras plantas, como o Ficus e as Orquídeas, também podem liberar substâncias irritantes, potencializando a sensibilidade em indivíduos predispostos. “Para quem sofre de alergias, é importante considerar o tipo de planta que se tem em casa. Alternativas mais seguras, como o Aloe vera e a Palmeira de Areca, podem ser opções viáveis que ajudam a melhorar a qualidade do ar sem causar reações alérgicas”, sugere a especialista.
“As flores e plantas, símbolos universais de beleza, possuem o poder de alegrar a alma e celebrar momentos inesquecíveis. Para orientações personalizadas para mantê-las por perto, é necessário consultar um otorrinolaringologista ou alergologista, especialmente se já existe histórico de alergias”, conclui Vininha F. Carvalho.
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