Bill Gates, fundador da Microsoft, disse: “Se eu tivesse apenas um dólar, investiria em Relações Públicas”. Essa frase se tornou famosa não só por se destacar numa matéria da Forbes sobre a importância da comunicação corporativa, como por estar espalhada por toda a web. No Brasil, esse tipo de trabalho é vinculado à assessoria de imprensa e vem sendo realizado em grande parte por jornalistas – reservando a esse profissional o melhor piso da categoria, segundo o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo. Mas se engana quem pensa que, por entender a dinâmica das redações, os assessores de imprensa têm vida calma nos meses de dezembro e janeiro. Há que ser criativo.
Ainda sobre a matéria da Forbes, ela reforça o pensamento de que a grande vantagem da boa cobertura da mídia é que ela traz múltiplos benefícios pelo preço de um. Além de apoiar vendas, oportunidades de investimento e reconhecimento geral da marca, artigos bem-posicionados sobre determinada empresa ou executivo podem impulsionar a otimização de mecanismos de busca com links externos, aumentando a visitação do site da marca. Também pode melhorar a reputação do cliente, refletindo em ganho de credibilidade e autoridade.
De acordo com a canadense Crystal Richard, relações públicas e uma das autoras do livro “Get Covered! – Como elaborar, lançar e contar a história de sua startup para obter mais clientes”, independentemente do tamanho e do segmento de atuação de uma empresa, uma coisa é certa: toda marca precisa ganhar visibilidade. Embora o trabalho de assessoria de imprensa tenha sido lapidado e sofrido importante transformação nos últimos anos, uma parte considerável do seu modus operandi permanece a mesma, ou seja, é preciso haver dedicação na pesquisa e desenvolvimento do texto, conhecer bem a estratégia de marketing e o público-alvo do cliente, fazer matérias capazes de gerar identificação e engajar pessoas, além de oferecer à imprensa material relevante.
Conhecer a dinâmica das redações é outro ponto fundamental para evitar dissabores e fracassos. “Muitas agências, nesta época do ano, sabendo que vários jornalistas, editores e produtores saem de férias ou trabalham no sistema de rodízio, se convencem de que não têm tanto o que fazer pelos seus clientes”, diz a jornalista Heloísa Paiva, que lidera a agência Press Página há 23 anos. “Essa postura acaba resultando na perda de grandes oportunidades, já que muitos repórteres, antes de entrar em férias, preparam matérias atemporais para serem veiculadas no período das festas de fim de ano e férias de verão. Isso sem mencionar a concorrência acirrada que os assessores de segmentos específicos enfrentam quando o cliente encara esta época como a melhor oportunidade do ano. Ou seja, dá para fazer muita coisa entre janeiro e fevereiro – lembrando que planejar com antecedência e entender as necessidades dos jornalistas de redação são passos cruciais para garantir que o conteúdo desenvolvido para os clientes não só ganhe destaque, mas também contribua positivamente com informação de qualidade”.
Segundo Heloísa, também os clientes – principalmente aqueles com mais experiência –, sabem que, mesmo que não tenham conteúdo inédito para compartilhar, o período é ótimo para avaliar sua estratégia de liderança de pensamento, bem como a forma com que têm se relacionado com seu público-alvo. “Especialmente com startups em estágio de crescimento, quando tudo se move rapidamente, é importante garantir que as estratégias de comunicação mantenham a tração e a relevância para conversas de mercado mais amplas”.
A jornalista reuniu mais cinco dicas essenciais para assessorias de imprensa que desejam maximizar sua eficácia durante o período das festas de fim de ano e as férias de verão:
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