Projeto aeroespacial americano da NASA promete retorno de até 5% ao ano

O governo americano credenciou uma nova opção de equity para investidores que desejem diversificar negócios à medida que gerarem empregos nos Estados Unidos. Em troca, fica assegurado o direito ao visto de residência permanente para os interessados e suas famílias, com todos os direitos comuns a um cidadão americano. Dessa forma, o programa EB-5 para obtenção do Green Card está financiando parte da construção da Starlab Space Station, a nova estação espacial americana, e está sendo construída pela Agência Espacial Norte-americana (Nasa). A previsão é que até 2029 o projeto seja concluído.

Como funciona o investimento em uma estação espacial

Pelo modelo de equity, a pessoa aplicante ao visto direciona um valor mínimo de US$800 mil, revertidos em ações da Starlab Space Station. Com isso, o investidor garante um retorno de 5% ao ano e, após o quinto ano, o Green Card é obtido com a garantia de retorno do valor investido. Tudo isso com a chancela da Nasa, por meio de uma parceria público-privada com companhias como Voyager Space, Airbus, Mitsubishi Corporation e MDA Space. 

O advogado e especialista em Direito Internacional Privado, George Cunha, avalia o cenário como flexível e inovador. “Essa é uma oportunidade única para os brasileiros que buscam investir em um projeto com alto potencial de retorno e, ao mesmo tempo, garantir a residência permanente nos Estados Unidos. A inclusão de projetos como a Starlab Space Station demonstra a flexibilidade e a atratividade do programa EB-5″, afirma.

Retorno de 5% ao ano e negócios na casa de US$ 10 bilhões de dólares

De acordo com George Cunha, que já atua em processos de obtenção de vistos do tipo EB-5 há mais de uma década, a nova geração de tecnologias derivadas de estudos espaciais traz oportunidades de exploração de novos mercados e de conquista do desejado Green Card, com negócios estimados na casa de US$10 bilhões nos próximos anos.  

No caso da Starlab Space Station o escopo de oportunidades envolve patentes de pesquisas corporativas e “on-orbit manufacturing”, área da robótica que fabrica e monta de forma autônoma hardwares, componentes e grandes estruturas no espaço. Fora o crescente interesse pela possibilidade do turismo milionário com as chamadas experiências espaciais.

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