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Monitorar ODS permite que cidades progridam na Agenda 2030

Monitorar ODS permite que cidades progridam na Agenda 2030
Monitorar ODS permite que cidades progridam na Agenda 2030

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um conjunto de 17 metas globais estabelecidas pela ONU para acabar com a pobreza e promover o desenvolvimento sustentável do planeta

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Acabar com a pobreza e a fome, assegurar uma vida saudável, promover o bem-estar para todos, garantir uma educação inclusiva, alcançar a igualdade de gênero, impulsionar o crescimento econômico e a industrialização sustentável, reduzir a desigualdade dentro dos países, além de deter e reverter a degradação da terra são alguns dos temas que compõem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015.

Leonardo Alves, explica que a Agenda 2030 é um compromisso assumido por líderes de 193 países em um documento composto por 17 ODS e 169 metas, que abrangem diversas áreas sociais, econômicas e ambientais. Recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou um estudo sobre os indicadores ODS e como a desagregação de dados é fundamental para a implementação da Agenda 2030 por meio de políticas públicas.

Segundo o especialista em administração pública Leonardo Alves, ex secretário de planejamento de Maricá, o monitoramento dos ODS pelos municípios brasileiros é essencial para promover o desenvolvimento social, ambiental e econômico de maneira integrada e sustentável. “Esses indicadores fornecem dados precisos e relevantes que ajudam na tomada de decisões, permitindo que os gestores públicos desenvolvam políticas integradas e eficazes”, afirma.

O estudo do IBGE mostra que o Brasil tem bons indicadores quanto ao ODS 4 (educação de qualidade). Em 2022, 95,9% das pessoas de cinco anos de idade frequentavam a escola no Brasil. Além disso, 89,8% dos jovens de 17 a 19 anos haviam concluído o ensino fundamental. “Monitorar indicadores de matrícula escolar, taxa de alfabetização e qualidade da educação permite que os municípios desenvolvam programas educativos que atendam às necessidades específicas da comunidade, promovendo uma força de trabalho mais qualificada e informada”, avalia Alves.

Em relação ao crescimento econômico das cidades, o especialista afirma que, “quando os municípios se preocupam com os indicadores de desigualdade de renda e o acesso a serviços básicos, isso permite que sejam executadas políticas que promovam a inclusão social e econômica, reduzindo as disparidades e promovendo uma distribuição mais equitativa dos recursos”.

No entanto, quanto à proporção da população vivendo abaixo da linha de pobreza internacional, o estudo mostra que, em 2021, entre os países do G20 que possuem informação na Base Global de Indicadores ODS, Índia (12,9%), Brasil (5,8%) e Indonésia (2,5%) apresentaram as maiores proporções de pessoas em situação de pobreza.

“Os 17 ODS oferecem um mapa para os municípios brasileiros construírem um futuro mais justo e saudável. Também são fundamentais para a gestão ambiental, permitindo um acompanhamento detalhado de diversos aspectos relacionados à sustentabilidade. Além disso, são cruciais para promover um crescimento econômico inclusivo e sustentável”, destaca o especialista.

Para mais informações, basta acessar: www.leonardoalves.online

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