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Especialista explica vantagens da mídia programática

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Por meio de algoritmos e dados, a mídia programática conecta anunciantes a publishers, permitindo que anúncios sejam exibidos para públicos-alvo específicos

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Os investimentos em publicidade digital atingiram R$ 35 bilhões em 2023, um crescimento de 8% em relação a 2022. É o que aponta a pesquisa Digital AdSpend, desenvolvida pelo IAB Brasil em parceria com a Kantar IBOPE Media. Entre as estratégias usadas nesse setor bilionário, está a mídia programática.

O termo faz referência à compra e venda automatizada de espaços publicitários digitais em tempo real. Por meio de algoritmos, a mídia programática conecta anunciantes a publishers, permitindo que anúncios sejam exibidos para públicos-alvo específicos de forma personalizada, como explica Filipe Otavio, cofundador do Grupo Tihee, empresa focada na produção e distribuição de conteúdo.

É o caso, por exemplo, de uma agência de viagens que quer vender três pacotes diferentes: um para o Nordeste, outro para o Caribe e um terceiro para a Europa. Com base nos interesses e comportamentos dos usuários, ela segmenta uma audiência e veicula anúncios focados em pessoas que já demonstraram interesse no destino específico, que estão buscando passagens aéreas na internet ou que visitaram o site da empresa recentemente.

“A mídia programática diferencia-se por automatizar todo o processo de compra de mídia, reduzindo a necessidade de negociações manuais e aumentando a eficiência. Além disso, utiliza dados para direcionar anúncios relevantes, o que potencializa o retorno sobre o investimento”, explica Otavio.

Outras características citadas pelo cofundador do Grupo Tihee são a possibilidade de fazer otimizações nos anúncios em tempo real e também a transparência. “De forma geral, a mídia programática permite ajustes imediatos nas campanhas para maximizar resultados e oferece insights detalhados sobre o desempenho dos anúncios”, detalha.

Seguindo o exemplo da agência de viagens, os responsáveis pela publicidade poderão acompanhar qual dos conteúdos está tendo mais cliques, visualizações e interações por parte dos usuários. Se for constatado que o desempenho está abaixo do esperado, é possível remover o anúncio na mesma hora ou fazer alterações com facilidade ‒ algo inviável para uma mídia impressa.

Otavio acredita que a mídia programática irá ocupar um espaço cada vez maior no mercado de publicidade digital. “É uma estratégia que continua evoluindo, incorporando tecnologias como inteligência artificial e aprendizado de máquina para aprimorar a segmentação e a personalização dos anúncios, afirma.

“Além disso, há uma tendência crescente de integração com outras formas de mídia, como a programática em TV conectada e mídia exterior digital, ampliando as possibilidades para os anunciantes”, acrescenta Otavio.

Para saber mais, basta acessar: https://tihee.com.br/

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