O comércio eletrônico brasileiro tem mostrado um crescimento robusto e a transição para o mercado digital tem se tornado uma estratégia importante para as empresas que desejam expandir nos próximos anos. Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), divulgados pelo portal E-commerce Brasil, apontam que o setor pode atingir faturamento de R$ 205,11 bilhões até o final do ano.
Apenas no primeiro trimestre de 2024, o mercado alcançou a marca de R$ 44,2 bilhões, um crescimento de 9,7% com relação ao ano anterior. O Grupo Angatu, que comercializa máquinas e ferramentas para os setores de marcenaria, mecânica, jardinagem e construção civil, já colhe os frutos da digitalização da marca.
Com 26 anos no mercado, a empresa percebeu a necessidade de expandir as atividades também para o on-line. Em 2019, o grupo decidiu investir na digitalização da marca e, em 2021, com a pandemia de covid-19 e as limitações das operações físicas, passou a oferecer os equipamentos por meio de uma plataforma digital, além de logística própria.
“A decisão de operar exclusivamente por meio de canal próprio nos permitiu um controle total sobre o atendimento e a experiência do cliente. O foco no relacionamento direto com o consumidor, sem intermediários, garantiu maior fidelização”, avalia o Diretor de Marketing, Lucas Eduardo.
Ele ressalta que, apesar dos desafios enfrentados no início dessa transição, a companhia já alcançou resultados expressivos. “Em 2024 foram realizadas mais de 2 mil vendas on-line, com envio para todo o Brasil. Esse alcance nacional é um reflexo da nossa estratégia que busca oferecer uma experiência de compra ágil, segura e personalizada”.
“A pandemia, inicialmente vista como um desafio, acabou por provocar a aceleração da digitalização, destacando a importância do comércio eletrônico para a continuidade dos negócios”, afirma Vitor Hugo, Diretor Administrativo do grupo. “A aposta em um e-commerce especializado não apenas manteve a presença da empresa, mas também abriu portas para novas oportunidades de mercado”, completa.
E os investimentos não cessam. Para 2025, o CEO do Grupo Angatu, José Donizeti, projeta a ampliação do e-commerce a partir da integração do estoque da matriz, em Goiás. “Além disso, estamos expandindo nossa operação logística com novos centros no Paraná e em Santa Catarina, o que permitirá oferecer um portfólio até dez vezes maior que o atual, aumentando nossa capacidade de entrega para atender diversos estados da região centro-norte do país”.
“Este ano também daremos um passo estratégico ao transferir nosso centro de distribuição de São Caetano do Sul para a capital, São Paulo, em um novo galpão com mais de 9.000 m². Com isso, pretendemos melhorar a eficiência logística e oferecer prazos de entrega mais rápidos e competitivos”, completa o CEO.
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