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Saúde impulsiona crescimento do mercado de filtros de ar

Saúde impulsiona crescimento do mercado de filtros de ar
Saúde impulsiona crescimento do mercado de filtros de ar

Especialista afirma que manutenção preventiva de equipamentos ajuda a evitar problemas como o aumento do consumo de energia e até contaminação do ar ambiente

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O mercado de filtros de ar tem se expandido significativamente nos últimos anos, fomentado pelo aumento das exigências sanitárias, ambientais e pela busca por maior eficiência energética. Segundo dados da Global Growth Insights, o setor foi avaliado em US$ 44.430 milhões em 2024, com projeção de atingir US$ 74.278 milhões até 2033, crescendo a uma taxa composta anual de 5,9%.

De acordo com o especialista José Lopes, diretor comercial da SpeedAir, empresa dedicada à fabricação e comercialização de equipamentos de filtragem de água e ar, essa expansão se intensificou após a pandemia, período em que a qualidade do ar passou a ser tratada como uma questão de saúde pública.

“Hoje vemos uma demanda crescente por soluções de alta performance, especialmente em setores como o hospitalar, farmacêutico e alimentício, onde as normas de controle de bactérias e partículas estão cada vez mais rigorosas”, destaca.

Além da preocupação sanitária, outros fatores têm impulsionado o crescimento desse mercado. “A busca por eficiência energética e sustentabilidade, por exemplo, tem levado empresas e instituições a investirem em sistemas de filtragem mais avançados, que reduzem o consumo de energia e garantam um ambiente seguro para colaboradores e consumidores”, complementa o especialista.

Manutenção preventiva garante eficiência

Os filtros de ar são componentes fundamentais para a qualidade do ambiente e o bom funcionamento de diversos sistemas industriais e comerciais. No entanto, a falta de manutenção adequada pode comprometer todo o desempenho do equipamento e gerar problemas significativos.

Segundo Lopes, o recomendado é que a manutenção preventiva seja realizada a cada três a seis meses, dependendo do local em que o filtro está instalado. “Em áreas críticas, com maior concentração de partículas no ar, esse intervalo pode ser reduzido”, avalia.

A pesquisa da Global Growth Insights aponta ainda que os filtros HEPA (High Efficiency Particulate Arrestance) representam mais de 45% do segmento total de filtros devido a sua capacidade de capturar 99,97% dos contaminantes transportados pelo ar. “O mais importante é seguir um plano de inspeção contínuo e validar as orientações do fabricante, para evitar que filtros saturados comprometam o desempenho do sistema”, ressalta o diretor comercial da SpeedAir.

Ele explica ainda que a manutenção correta dos equipamentos envolve algumas etapas cruciais, desde a inspeção visual e técnica do filtro, até a verificação do diferencial de pressão, que indica o nível de saturação do filtro. “Se necessário, há a substituição do filtro. Em alguns casos, também fazemos a limpeza do compartimento e checamos a vedação para garantir que o ar não está escapando pelas laterais. O objetivo é manter o sistema sempre operando com máxima eficiência”, detalha.

Segundo Lopes, descuidar dessa manutenção pode gerar consequências graves, como aumento do consumo de energia, sobrecarga dos sistemas de ventilação e até falhas em processos produtivos sensíveis.

“Em ambientes controlados, como laboratórios e salas limpas, um filtro danificado pode comprometer a qualidade final do produto e gerar perdas financeiras. Mais do que uma exigência técnica, a manutenção deve ser vista como parte da gestão da qualidade e da eficiência industrial”, reforça.

Perspectivas para o setor

Com a evolução das tecnologias de filtragem e a necessidade cada vez maior de ambientes mais limpos e seguros, o mercado de filtros de ar deve continuar em expansão. Os dados do estudo indicam ainda que aproximadamente 58% dos novos filtros estão equipados com recursos de IoT (internet das coisas), permitindo um monitoramento em tempo real da saturação dos filtros, o que otimiza a troca dos componentes e reduz desperdícios.

Além disso, mais de 33% dos fabricantes já adotaram materiais sustentáveis e biodegradáveis, substituindo materiais sintéticos por alternativas ecológicas. Isso contribui para a redução dos resíduos industriais e melhora a pegada ambiental das empresas, atendendo a um mercado cada vez mais comprometido com práticas sustentáveis.

A regulamentação ambiental e sanitária também tende a ser ainda mais rigorosa nos próximos anos. Normas como a ISO 16890, que define padrões de eficiência para filtros de ar, têm levado indústrias a adotarem práticas mais avançadas para garantir qualidade e segurança em seus processos.

“Investir em manutenção preventiva e em soluções de filtragem de alto desempenho não é apenas uma questão de segurança e qualidade, mas também de sustentabilidade e eficiência operacional”, finaliza o especialista.

Para saber mais, basta acessar: https://speedair.ind.br/

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