Ressonância magnética apoia saúde masculina no Novembro Azul

Por vezes, nota-se que os homens podem negligenciar a própria saúde, seja por questões culturais, falta de informação ou até mesmo pelo temor de buscar ajuda médica. Isso é perceptível quando se é falado sobre exames preventivos e cuidados com a saúde a longo prazo. A campanha do Novembro Azul, que visa conscientizar sobre a saúde masculina, especialmente sobre a prevenção do câncer de próstata, vem como um alerta importante para mudar essa realidade.

Os avanços tecnológicos nas técnicas de imagem têm possibilitado o uso da ressonância magnética (RM), um exame que pode oferecer uma análise detalhada das condições de órgãos importantes para a saúde masculina, como próstata, bexiga, rins e trato urinário. A detecção precoce pode eventualmente contribuir para um acompanhamento mais assertivo, favorecendo melhores desfechos nos tratamentos.

A ressonância, do mesmo modo, ainda pode contemplar uma ampla gama de aplicações, oferecendo imagens detalhadas do interior do corpo que ajudam a identificar diversas condições que afetam o sistema urinário masculino, incluindo lesões discretas. 

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens. Em comparação com outros países, a mortalidade brasileira ainda é alarmante, com cerca de 15 mil mortes anuais. Isso reforça a importância de políticas públicas de prevenção e conscientização, como o Novembro Azul, além da adesão aos exames regulares.

Por outro lado, de acordo com a pesquisa “A Saúde do Brasileiro”, realizada pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, em parceria com o QualiBest, 83% dos homens reconhecem que precisam cuidar mais da própria saúde. Ainda assim, 63% se preocupam muito com a própria saúde, o que demonstra uma crescente conscientização sobre a importância de cuidar do corpo.

A ressonância magnética, como resultado, é um exame fundamental no cuidado da saúde masculina, favorecendo os homens através de:

  • Diagnóstico de condições da próstata, como alterações benignas e malignas.
  • Identificação de doenças da bexiga, incluindo lesões e inflamações.
  • Avaliação de cálculos renais e distúrbios urinários.
  • Exame da região pélvica, proporcionando uma visão detalhada das estruturas ao redor.
  • Detecção de anomalias no trato urinário que podem afetar a função renal e sexual.

O progresso na medicina diagnóstica, então, pode contribuir para reduzir o estigma em torno dos exames de saúde masculina, incentivando uma abordagem preventiva e acessível. Avaliações precoces tendem a melhorar a eficácia dos tratamentos e a aumentar as chances de uma boa qualidade de vida.

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