Em estudo divulgado no Portal da Indústria, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) apresentou recuo em novembro de 2024, refletindo o aumento do pessimismo em relação à economia brasileira. Segundo os dados na publicação, o índice caiu 0,6 ponto, atingindo 52,6 pontos, em comparação com os 53,2 pontos registrados no mês anterior. Apesar da queda, o indicador ainda se mantém acima da linha divisória de 50 pontos, o que denota confiança, embora em nível mais moderado.
Conforme informado na publicação, o componente que avalia as condições atuais foi o mais afetado. Esse índice recuou 0,5 ponto, fechando o mês em 48,3 pontos, abaixo do patamar que indica otimismo. O relatório indica que o principal motivo foi a avaliação negativa da economia brasileira, cujo subíndice caiu 1,7 ponto, registrando 42,5 pontos, o menor valor dos últimos meses. O estudo informa ainda que, por outro lado, as condições das próprias empresas se mantiveram praticamente estáveis, com leve alta de 0,1 ponto, atingindo 51,2 pontos.
O relatório também destaca que o Índice de Expectativas, que mede as projeções para os próximos seis meses, caiu 0,7 ponto, fechando novembro em 54,7 pontos. Embora o otimismo prevaleça, o indicador reflete um ajuste nas expectativas, especialmente quanto à economia brasileira. Nesse aspecto, o estudo apontou que houve uma queda de 2,5 pontos, com o índice marcando 46,7 pontos, um retorno ao território pessimista. Já as expectativas relacionadas às empresas mostraram resiliência, mantendo-se em 58,6 pontos.
Segundo a análise divulgada, os dados revelam que o cenário econômico do país tem gerado preocupação entre os empresários. O otimismo em relação às condições das empresas contrasta com a percepção negativa sobre o ambiente macroeconômico. Nota-se no documento que este desalinhamento pode ser atribuído a incertezas econômicas e políticas, que afetam a confiança dos setores industriais em relação ao crescimento sustentado.
José Antônio Valente, diretor da empresa de franquia de equipamentos para construção civil Trans Obra afirmou que os dados apresentados pelo ICEI reforçam a importância de estratégias resilientes no setor de locação de máquinas e equipamentos na construção civil, especialmente para franquias de sucesso que buscam consolidar sua presença no mercado mesmo em cenários de instabilidade econômica. “A queda de 0,6 ponto no índice, embora moderada, reflete um pessimismo em relação à economia brasileira, mas o patamar de 52,6 pontos ainda demonstra confiança entre os empresários industriais”.
Ainda sobre o relatório, nota-se que a série histórica do ICEI mostra que o índice permanece acima da média histórica de 51,7 pontos, mas com sinais de desaceleração. Em novembro de 2023, o indicador estava em 50,4 pontos, enquanto o desempenho atual representa um avanço tímido em um ano marcado por instabilidade econômica.
Conforme relatado pela CNI, a pesquisa que fundamenta o ICEI foi realizada entre os dias 1º e 7 de novembro de 2024, envolvendo 1.209 empresas de diferentes portes. Pequenas empresas representaram 40% da amostra, seguidas por 38% de médias e 22% de grandes empresas.
Perguntado sobre o relatório, José Antônio afirmou que a resiliência demonstrada pelas expectativas específicas das empresas (58,6 pontos) é um indicativo de que o setor de locação tem potencial para superar os desafios atuais. Franquias de sucesso que combinam planejamento financeiro robusto e estratégias de marketing eficazes, como as sugeridas pelo Guia Franquia de Sucesso, estarão melhor posicionadas para navegar o momento econômico adverso e se destacar no mercado. “O ICEI não só serve como um termômetro da confiança do empresário industrial, mas também aponta caminhos estratégicos para o segmento de franquias na construção civil, particularmente no mercado de aluguel de ferramentas. A adaptação e a busca por inovação devem ser prioridades para garantir competitividade e sucesso mesmo diante de um ambiente econômico desafiador”.