O ensino híbrido emergiu como uma das maiores transformações no campo educacional nos últimos anos, impulsionado durante a pandemia de covid-19 e pela necessidade de adaptação ao fechamento das escolas. Prova disso, instituições de todo o mundo permaneceram fechadas por uma média de dois terços do ano letivo de 2020, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
O Brasil esteve entre os países que enfrentaram o fechamento mais prolongado das instituições educacionais, totalizando 40 semanas. O cenário exigiu ações imediatas para garantir a continuidade do processo de ensino e aprendizagem, desencadeando uma transição significativa para o ensino on-line e híbrido.
Em média, 40% dos brasileiros preferem o ensino híbrido, de acordo com um estudo realizado pela Consultoria Educa Insights, a pedido do Google, e compartilhado pelo site Desafios da Educação. A sondagem entrevistou mil indivíduos e apontou que o número de pessoas que priorizam essa modalidade cresceu 15 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior.
Lhays Marinho, doutora em educação da edtech Jovens Gênios, observa que, com a retomada gradual das atividades presenciais, os desafios e oportunidades do ensino híbrido tornaram-se mais evidentes, levando à consolidação de práticas que combinam a instrução presencial e o aprendizado on-line.
“Essa fusão de metodologias permite a personalização da educação, respeitando as diferentes formas de aprender, as necessidades individuais dos estudantes e o contexto socioeconômico de cada realidade”, afirma.
Marinho destaca que, nos últimos três anos, diversas pesquisas e iniciativas reforçaram a eficácia do ensino híbrido como um modelo pedagógico adaptativo e flexível.
“Precisamos pensar nas transformações que ocorreram, os desafios ainda presentes e as oportunidades que essa modalidade oferece, culminando em soluções tecnológicas como a Jovens Gênios, uma plataforma de gamificação adaptativa que utiliza IA (Inteligência Artificial) para personalizar o conteúdo educacional, de acordo com as necessidades dos alunos”, discorre.
Adaptação e implementação de ferramentas digitais
Marinho destaca que, durante o período pandêmico, a implementação de ferramentas digitais no ambiente educacional foi acelerada. Isso porque, ao longo do período de fechamento das escolas, instituições ao redor do mundo utilizaram diferentes estratégias para manter o ensino ativo.
“Ferramentas como Google Meet, Microsoft Teams e WhatsApp tornaram-se essenciais para a comunicação e distribuição de conteúdos. Videoaulas, materiais digitais, plataformas de ensino e até mesmo redes sociais foram incorporadas como meios de manter os alunos engajados no processo de aprendizagem”, explica.
O número de matrículas na modalidade híbrida cresceu 43% apenas em 2022, em relação ao ano precedente, conforme dados de um balanço conduzido pela Educa Insights, em parceria com a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES).
Para a doutora em educação da Jovens Gênios, essas iniciativas provaram ser eficazes, mas também evidenciam desigualdades. Com efeito, segundo uma pesquisa realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) em 2021, uma parcela significativa dos alunos brasileiros não tinha acesso adequado à internet ou a dispositivos eletrônicos, o que impactou a continuidade de seu aprendizado.
“Com o retorno às atividades presenciais, o modelo híbrido foi amplamente adotado como uma solução para otimizar o tempo de ensino e equilibrar a exposição física dos estudantes com a autonomia oferecida pelo aprendizado on-line”, reporta Marinho. “No entanto, essa transição também exigiu maior capacitação dos professores e investimentos em infraestrutura tecnológica para garantir que todos os alunos tivessem acesso às mesmas oportunidades de aprendizado”, completa.
A doutora em educação observa que, apesar das vantagens e do avanço do ensino híbrido, existem ainda vários desafios a serem superados. “Um dos principais obstáculos é a resistência à mudança por parte de algumas instituições de ensino, professores e até mesmo alunos e pais”.
Jovens Gênios oferece solução adaptativa para educadores
Marinho destaca que, no contexto do ensino híbrido, a plataforma Jovens Gênios utiliza gamificação adaptativa para personalizar o processo de aprendizagem de cada aluno. “Por meio da IA, a plataforma ajusta automaticamente os conteúdos de acordo com o nível de conhecimento e as necessidades individuais de cada estudante”.
A ferramenta também busca facilitar o trabalho dos educadores, oferecendo opções de monitoramento em tempo real do desempenho dos alunos, que permitem aos professores identificar áreas que necessitam de reforço.
“O futuro da educação está nas mãos de instituições que adotam práticas híbridas e adaptativas, comprometidas com a formação de alunos preparados para os desafios e oportunidades de um mundo em constante transformação”, finaliza a doutora em educação da edtech Jovens Gênios.
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