A Inteligência Artificial (IA) transformou o mercado digital de forma irreversível, revolucionando processos, otimizando recursos e acelerando a produtividade. Porém, como qualquer ferramenta poderosa, seu uso inadequado pode trazer mais problemas do que soluções. Os erros mais comuns no uso da IA, se evitados, podem potencializar os resultados de empresas e profissionais. “Não basta confiar cegamente na ferramenta. A inteligência artificial precisa de direcionamento claro e de dados bem estruturados para entregar resultados relevantes”, explica o idealizador da mentoria Conversão Extrema, Tiago Tessmann.
De acordo com Tiago Tessmann, um dos erros mais frequentes está na falta de especificidade ao usar ferramentas de IA. “Comandos genéricos levam a respostas genéricas, resultando em frustração”, afirma. Ele exemplifica que, ao solicitar a criação de um anúncio, é importante incluir detalhes como público-alvo, linguagem desejada e objetivo final.
Por exemplo, ao solicitar a criação de um anúncio, detalhes como público-alvo, linguagem desejada, limite de caracteres e objetivo final são os critérios que farão a diferença no resultado apresentado. “Pedir para criar um anúncio para o Instagram é amplo demais. Em vez disso, experimente: “Crie um anúncio para o Instagram para vender celulares com no máximo 150 caracteres, inclua emojis, linguagem informal e foco em promoções. Essa clareza transforma a qualidade da resposta”, afirma.
Falta de objetivo claro
Outro erro crítico, segundo Tiago, é a ausência de objetivos bem definidos ao integrar a IA nos processos empresariais. Muitas empresas investem em ferramentas sofisticadas sem identificar previamente os problemas que desejam resolver. “Você não pode gastar dinheiro com tecnologia sem saber como ela se alinha às suas metas. Por exemplo, se o problema é gerar conteúdo para redes sociais, invista em uma ferramenta que ajude nisso. Mas se o gargalo está na taxa de conversão, foque em chatbots ou recursos que melhorem o atendimento ao cliente. Cada ferramenta precisa ter um propósito claro e alinhado às métricas do negócio”, reforça
A qualidade dos dados fornecidos à IA é outro fator determinante. Dados desatualizados ou incompletos podem comprometer toda a estratégia. A inteligência artificial é tão boa quanto os dados que recebe. Subir planilhas desorganizadas ou informações inconsistentes resulta em relatórios errados e decisões prejudiciais.
Superestimar a automação e subestimar o humano
Para o especialista, apesar da eficiência das ferramentas de IA, elas não substituem o toque humano. “As pessoas querem ser ouvidas e entendidas. Automação sem um respaldo humano pode gerar experiências ruins e afastar clientes. O ideal é promover a integração inteligente entre automação e equipes humanas, garantindo que os processos atendam às necessidades reais dos consumidores”, aponta.
No entanto, a falta de atualização sobre novas ferramentas, a má integração da IA nos processos internos das empresas e o uso ético inadequado também são pontos negativos e que merecem atenção. “É preciso personalizar conteúdos para cada público-alvo. E o sucesso está nesta personalização. Falar diretamente com seu público e entender suas necessidades é o que diferencia uma campanha genérica de uma campanha eficaz. A inteligência artificial é uma ferramenta que, quando usada de forma estratégica e responsável, pode alavancar negócios e gerar resultados expressivos. Evitar esses erros é o primeiro passo para garantir que ela trabalhe a favor do crescimento, e não contra”, finaliza Tessmann.
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