Excesso de telas nas escolas prejudica aprendizado

O uso em excesso de dispositivos eletrônicos, principalmente o celular, nas escolas tem gerado preocupação em especialistas e na população em geral, por conta dos impactos negativos na concentração, no aprendizado e na saúde mental dos estudantes. A Lei 15.100/2025, que restringe o uso de celulares e dispositivos eletrônicos nas escolas públicas e privadas, já está em vigor, em resposta ao crescente debate desses aparelhos nos colégios.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) há 7 anos, reconhece a dependência digital como um transtorno caracterizado pelo medo irracional de estar sem o celular ou outros aparelhos eletrônicos. Pesquisas apontam ainda, que o uso excessivo de celulares por crianças e adolescentes pode causar, por exemplo, alterações cerebrais, distúrbios de atenção e de comportamento, atrasos no desenvolvimento da cognição e da linguagem, miopia, problemas no sono e sobrepeso.

De acordo com Érica Oliveira, gestora pedagógica e especialista em estimulação cognitiva do Supera, “o celular é uma ferramenta maravilhosa, se bem usado. Ele ativa áreas de recompensa no nosso cérebro promovendo relaxamento, prazer e bem-estar. De acordo com estudos, a exposição constante a telas dessensibiliza o sistema de recompensa do cérebro, fazendo com que ele precise sempre de mais estímulos”.

Érica Oliveira, pontua também que, “com relação às crianças, o sistema de controle de impulsos ainda não está pronto, o que acontece apenas por volta dos 23 ou 24 anos. Então cabe a família controlar o tempo de exposição às telas. O ideal é que apenas a partir de 6 anos de idade a criança seja gradativamente exposta a telas, e que o tempo de exposição seja menor do que 1 hora por dia”.

Para a gestora pedagógica e especialista em estimulação cognitiva do Supera, “o uso dos dispositivos na escola, não é o cerne do problema. A questão é que como ferramenta de pesquisa, o celular pode ser um grande aliado. O problema é que a atenção pode ser prejudicada pela presença constante do celular nas mesas em sala de aula, devido às muitas notificações que chegam nos aparelhos dos alunos. Esses alertas, em grande frequência, atrapalham a manutenção da atenção sustentada em sala de aula. Uma outra questão é a diminuição da interação social, uma vez que o celular faz com que cada criança fique atenta ao seu aparelho e não aos colegas e aos estímulos do ambiente ao redor”, finaliza Érica Oliveira.

Sobre o Supera

Criado há 14 anos, o Supera é hoje uma das maiores rede de escolas de ginástica para o cérebro do Brasil. Voltado para todas as pessoas a partir de 5 anos, sem limite de idade, o curso busca potencializar a capacidade cognitiva, aumentando a criatividade, concentração, foco, raciocínio lógico, autonomia, autoestima, perseverança, disciplina e coordenação motora.

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