Escassez de talentos segue em alta no Brasil
A escassez de talentos, ou seja, a dificuldade das organizações em encontrar profissionais com as competências necessárias, permanece alta no Brasil, estabilizando-se em torno de 80% (81% em 2025), índice acima da média mundial de 74%. Os números são de um relatório divulgado recentemente pelo ManpowerGroup, empresa global de soluções de força de trabalho. Alemanha (86%), Israel (85%) e Portugal (84%) apresentam os maiores índices de escassez, enquanto o Brasil ocupa a 7ª posição no ranking mundial (81%).
“Os dados reforçam a importância de investimentos em capacitação profissional e de um alinhamento mais eficiente entre as demandas do mercado e o sistema educacional. Apesar da estabilização, que pode indicar avanços em desenvolvimento e atração de talentos, ainda enfrentamos desafios significativos para mudar esse cenário”, comenta Wilma Dal Col, diretora de Gestão Estratégica de Pessoas no ManpowerGroup Brasil.
Entre os setores mais afetados por essa questão no Brasil estão Transporte, Logística & Automotivo (91%), Finanças & Imobiliário (86%), Energia & Serviços de Utilidade Pública (85%), Tecnologia da Informação (84%), Indústria & Materiais (80%), Bens de Consumo & Serviços (78%), Saúde & Ciências da Vida (77%) e Serviços de Comunicação (69%).
O estudo também revelou a escassez de talentos nas diferentes regiões do Brasil. A cidade de São Paulo apresenta o maior índice, com 88% dos empregadores relatando dificuldades em encontrar profissionais com determinadas habilidades. No estado de São Paulo, excluindo a capital, o índice é de 84%. A lista segue com Minas Gerais (83%), Paraná (75%) e Rio de Janeiro (74%).
Para Wilma Dal Col, a escassez de talentos é um dos maiores desafios enfrentados por empregadores no Brasil e no mundo. “A rápida transformação digital, as mudanças demográficas, a globalização e a crescente complexidade das demandas organizacionais tornam ainda mais desafiadora a busca pelos profissionais ideais para atender às exigências do mercado atual”, explica.
Para enfrentar esse desafio, as organizações investem em estratégias para atrair, reter e desenvolver talentos. Entre as principais iniciativas adotadas no Brasil estão upskilling e reskilling dos colaboradores (40%); a busca por novos pools de talentos (26%); maior flexibilidade de localização, como trabalho híbrido ou remoto (24%); e a flexibilização de horários (20%). Em seguida, vêm os ajustes salariais para maior competitividade (19%); os anúncios pagos para divulgação de vagas (17%); a terceirização de funções (17%); e a adoção do Recruitment Process Outsourcing (RPO) (16%).
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