Vestido de seda ganha espaço em produções diurnas

O vestido de seda tem ganhado espaço em produções diurnas, especialmente em regiões de clima tropical como o Brasil e durante as estações mais quentes do ano. Esse crescimento está relacionado à busca por tecidos leves, com bom caimento e que proporcionam conforto térmico em eventos informais ao ar livre, como almoços, cerimônias e programações culturais. A valorização atual do material resgata uma longa trajetória: a seda chegou ao Ocidente por meio da Rota da Seda — rede de comércio entre Ásia e Europa ativa desde o século II a.C. — e, segundo o artigo “A Seda na Antiguidade” da Enciclopédia da História Mundial, consolidou-se como símbolo de status e sofisticação ao integrar o vestuário de diferentes contextos sociais ao longo dos séculos.

O uso da seda tem ganhado espaço em coleções contemporâneas voltadas à leveza e aos tecidos naturais. Segundo Fernanda Villela, estilista da Lenny Niemeyer. “A demanda acompanha mudanças no comportamento de consumo e a valorização de propostas mais sensoriais”.

Dados do Google Trends, indicam que o termo “vestido de seda” registra maior volume de pesquisas durante os meses de primavera e verão no Brasil. “A tendência está alinhada a movimentos observados em vitrines, editoriais e passarelas, que têm destacado o uso de tecidos naturais e versáteis, associados ao conforto térmico”, afirma Fernanda.

“O vestido de seda tem sido inserido em propostas de uso para almoços ao ar livre, casamentos diurnos, programações culturais e ocasiões informais. Plataformas visuais como o Pinterest reúnem regitros de vestido de seda em composições com modelagens amplas, características recorrentes em produções voltadas ao clima tropical e ao uso cotidiano”, segundo Fernanda.

O uso diurno de peças confeccionadas em seda tem aparecido com frequência em coleções voltadas à moda resort, segmento que contempla vestuário pensado para o clima tropical, regiões litorâneas e situações em que conforto e elegância se alinham. O vestido de seda vem sendo citado em editoriais e campanhas que destacam características como leveza visual, liberdade de movimento e caimento que acompanha as linhas do corpo.

Esse movimento acompanha uma tendência mais ampla de valorização de materiais naturais no vestuário, como indica a presença recorrente da seda em coleções voltadas à estação quente e a ambientes descontraídos. A funcionalidade térmica do tecido e sua versatilidade reforçam seu uso em propostas que priorizam a naturalidade, sem abrir mão da estética.

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