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FACERES sedia II Jornada de Saúde dos Povos Indígenas

FACERES sedia II Jornada de Saúde dos Povos Indígenas
FACERES sedia II Jornada de Saúde dos Povos Indígenas

No dia 21 de maio, às 19h, a Faculdade de Medicina FACERES realiza, de forma on-line e gratuita, a II Jornada de Saúde da População Indígena. O evento contará com a médica Dra. Carla Rodrigues, que atuou na emergência sanitária Yanomami. Ela compartilhará experiências e desafios vividos em comunidades indígenas isoladas, onde o atendimento médico é feito em condições extremas e adaptado às realidades locais

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A Faculdade de Medicina FACERES realiza no dia 21 de maio, a II Jornada de Saúde da População Indígena, com o tema “O consultório na floresta: desafios e estratégias para assistência médica em territórios tradicionais”. O evento será on-line e gratuito, e contará com a participação da Dra. Carla Rodrigues, médica que atuou na linha de frente da emergência sanitária Yanomami em 2023.

Em sua palestra, a Dra. Carla compartilha os desafios enfrentados na assistência médica em comunidades isoladas, onde o “consultório” muitas vezes se dá sob a sombra de árvores, e os meios de transporte incluem canoas ou helicópteros. A médica, que é supervisora do Mais Médicos no DSEI Yanomami, descreve como a medicina se adapta a contextos extremos, como malária, desnutrição grave, e até partos realizados sob lamparinas, em aldeias sem eletricidade.

A Jornada de Saúde Indígena deseja mostrar que a medicina vai além dos hospitais bem equipados e da técnica. “A atuação da Dra. Carla Rodrigues em território Yanomami representa uma prática médica em contextos de saúde intercultural, exigindo competências específicas como a importância da adaptação, do respeito às culturas e do compromisso com populações historicamente negligenciadas”, declara Araré Carvalho, professor e organizador do evento. 

Dra. Carla também relatou a experiência da medicina em comunidades indígenas no artigo “O chamado da floresta”, abordando como o “prontuário” é a memória coletiva dos pajés, e os remédios incluem plantas tradicionais. Ela compartilha as dificuldades logísticas, com algumas equipes enfrentando jornadas de até 15 dias para chegar a aldeias e entregar medicamentos.

Inscrições gratuitas no site da faculdade.

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