ANS avalia terapia para sinusite crônica com pólipos nasais
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) abriu recentemente uma Consulta Pública para ouvir a sociedade sobre a possível incorporação de um imunobiológico no rol de medicamentos cobertos pelos planos de saúde como tratamento complementar para rinossinusite crônica com pólipos nasais (RSCcPN), também conhecida como sinusite com pólipos nasais ou apenas polipose nasal.
A sinusite com pólipos nasais, muitas vezes confundida com rinite ou sinusite comum, é uma condição crônica, debilitante, de difícil controle e, muitas vezes, relacionada à asma grave. Caracteriza-se pela presença de formações benignas no nariz e está associada a sintomas persistentes como obstrução nasal, dor facial e dificuldade para dormir ou se alimentar adequadamente.
“Os sintomas podem parecer comuns, como nariz entupido ou perda de olfatomas o impacto é profundo e contínuo. Muitos pacientes convivem por anos com esses sinais sem saber que existe um diagnóstico específico e tratamento adequado”, explica o Dr. Thiago Bezerra (CRM-PE 19120 – CRM-SP 110.836), otorrinolaringologista do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC/UFPE), professor da UFPE e membro da diretoria da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) e da Academia Brasileira de Rinologia (ABR).
A Consulta Pública nº 157 está aberta no site da ANS até 1º de julho e representa um avanço na discussão sobre o acesso a tratamentos. O medicamento avaliado é um imunobiológico que atua na inflamação de base da sinusite com pólipos nasais, oferecendo uma alternativa aos pacientes que não obtiveram melhora com cirurgias e corticoides.
“Pacientes com sinusite com pólipos nasais muitas vezes enfrentam uma longa trajetória até o diagnóstico correto e o acesso a um tratamento adequado. Mesmo após múltiplas cirurgias e uso contínuo de corticoides, os sintomas podem persistir e comprometer atividades do dia a dia, como sentir cheiros, dormir bem ou respirar com facilidade”, afirma o Dr. Bezerra. “Em quadros refratários, é fundamental que haja opções terapêuticas que levem em consideração as especificidades do processo inflamatório envolvido na doença”.
Para contribuir é preciso seguir o passo a passo abaixo:
Segundo o Dr. Thiago Bezerra, “a participação na consulta pública nº 157 (UAT 153) é uma forma de exercer o direito como cidadão e contribuir diretamente com as políticas públicas de saúde”. As contribuições enviadas serão avaliadas pelo comitê da ANS, que analisará o relatório gerado e tomará a decisão final sobre a proposta de incorporação do medicamento.
“A Consulta Pública é uma oportunidade para dar visibilidade a um grupo de pacientes que sofre em silêncio. Muitos convivem com dor facial, obstrução nasal, perda de olfato, alterações do sono e da alimentação, sem saber que há alternativas. A participação ativa da sociedade é um gesto de empatia e de reconhecimento do direito ao acesso à saúde com base em evidências”, conclui o especialista.
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