A RMA Comunicação e a RP1 se fundiram em uma única empresa, que passará a se chamar RPMA. A fusão foi anunciada ao mercado na manhã desta segunda-feira, 11. A nova agência busca se posicionar no ranking das maiores do Brasil.
A liderança do mercado continua sendo da FSB Comunicação, com receita anual bruta de R$ 215 milhões. Em seguida, aparece a CDN/DDB, com R$ 172 milhões. Na terceira posição, vem a In Press Porter Novelli, com R$ 116 milhões. Os dados são do Anuário da Comunicação Corporativa de 2018, com dados de 2017.
Claudia Rondon, fundadora da RP1 (+), será co-CEO da RPMA ao lado de Marcio Cavalieri, sócio da RMA (+). As conversas começaram em 2017 e o negócio já está concretizado, mas fisicamente as agências ainda operam separadamente. A junção dos escritórios vai acontecer em até dois meses. Os sócios estão confiantes no crescimento da nova empresa por enxergarem alta sinergia operacional.
A RP1 foi fundada em 2000 por Claudia Rondon, que em sua carreira havia ocupado anteriormente cargos relevantes, como gerente de comunicação da Fischer, Justus, Young & Rubicam e diretora da In Press Porter Novelli, da qual foi sócia. A RP1 hoje conta com cerca de 70 clientes, segundo consta em seu site corporativo.
A RMA também nasceu na leva de agências bem-sucedidas do final dos anos 1990 e início do milênio. Augusto Pinto, um dos fundadores, havia trabalhado como gerente de filial da IBM antes de assumir o cargo de CEO da SAP no Brasil. Antes de fundar a RMA, em 2001, ocupou o cargo de vice-presidente da Siebel Systems na América Latina.
Os percentuais da nova sociedade não foram revelados, mas sabe-se que a RMA é maior do que a RP1.
A fusão é emblemática para o momento que vive o mercado brasileiro. Houve recentes movimentações em outros segmentos da comunicação. Em outubro de 2018, por exemplo, a Accenture comprou a New Content, especializada em content marketing. Na esfera de agências dissidentes da atividade de assessoria de imprensa,
O mercado de agências de comunicação movimenta cerca de R$ 2,5 bilhões por ano no país. Há hoje 1.500 agências. O crescimento no número de empresas foi de quatro vezes. Há dez anos, eram cerca de 400.
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Por Cassio Politi — especial para o Portal Comunique-se.
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