31/3/2020 – A consequência de tudo isso é a geração de empregos, um incremento nos investimentos, rendas maiores e mais qualidade de vida para todos
Segundo um artigo originalmente publicado no jornal Estado de São Paulo, a produtividade brasileira passa por um período de estagnação. De acordo com o estudo, o último incremento da mesma foi em 2018, em razão da redução dos salários. Porém, paralelamente, uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que 84% das grandes indústrias do país planejam investir em 2020, o maior percentual desde 2014. Ou seja: enquanto existe uma palpável e real dificuldade em aumentar a produtividade das empresas brasileiras, ainda existe também uma vontade em expandir o investimento das mesmas.
Para Frank Sowade, CEO da Aktos Consultoria, esse cenário representa uma oportunidade para ambos trabalhadores e empresários. “É claro que o aumento da produtividade de uma empresa, setor ou país gera diretamente um aumento de competitividade, não só no âmbito nacional, mas também, e principalmente, no âmbito global. Esse aumento de competitividade já traz embutido um efeito escala: ainda mais reduções, tanto nos custos de produção, como nos administrativos, pela diluição dos custos fixos à medida que o volume e demanda crescem”, ele argumenta.
“A consequência de tudo isso é a geração de empregos, um incremento nos investimentos, rendas maiores e mais qualidade de vida para todos. Entramos, assim, em uma espiral crescente de resultados,” ele finaliza. Para Frank, o desafio tem, sim, uma solução. Em uma estratégia que ele próprio define como uma junção do “retorno ao básico” com a transformação digital do século XXI, o consultor diz que o aumento de produtividade de uma empresa não passa de uma evolução em sucessão de etapas.
“Para traçarmos uma analogia simples: nascemos sem andar e somos 100% dependentes dos nossos pais. Engatinhamos, damos os primeiros passos, firmamos os passos e finalmente caminhamos sozinhos e o processo de evolução estará apenas começando”, ele diz. Frank também desenha três pilares necessários para a “construção sólida e perene de qualquer tipo de empreendimento”: um time de colaboradores engajados e comprometidos, processos robustos e gestão.