Rio de Janeiro, RJ. 5/5/2020 –
A crise do Coronavírus fechou muitos pontos físicos e acelerou a digitalização do varejo com a criação de milhares de lojas virtuais. O crescimento da participação do e-commerce, já superando valores de Black-Friday segundo a Linx, resultou também na alteração da estratégia de inauguração de muitos pontos físicos. E essas mudanças trouxeram mais pressão para a logística de entrega, ainda bastante deficitária e cara no Brasil.
Atuando no chamado last mile delivery, o Coworking Town adaptou seus escritórios para funcionar como ponto de retirada e ajudar a desafogar a entrega de lojas virtuais. Além de um local centralizado para o envio, o que otimiza os fretes, os consumidores dessas lojas podem usar o endereço para devolução de mercadorias.
“Nossos coworkings estão localizados em pontos estratégicos do Rio de Janeiro e ter esse suporte local é fundamental para esses pequenos lojistas atenderem melhor o seu público”, diz Théo Venturelli, sócio e diretor de operações do Coworking Town. “Os clientes querem ter uma boa experiência de compra e a entrega é um ponto crítico nesse processo”, completou.
FIQUE EM CASA
Com as medidas de isolamento em vigor, esse serviço faz ainda mais sentido. Afinal, o lojista pode solicitar um motoboy para recolher a mercadoria na casa do cliente e entregar nos endereços do Coworking Town para retirar em maior quantidade e em um único frete posteriormente. Dessa forma, é possível viabilizar essa operação agora sem que seja necessário aguardar o fim das medidas restritivas, quando finalmente o consumidor poderá ir novamente a uma agência dos Correios.
Sem as lojas físicas, poucas empresas têm uma malha logística com capilaridade para atender essa demanda e acabam gerando uma experiência negativa. Um estudo realizado pela Ebit concluiu que 92% dos clientes que fazem uma compra e precisam passar pelo processo de troca ou devolução voltariam a comprar na mesma loja se tiverem uma boa experiência de pós-venda.
ESTRATÉGIA PARA SALVAR EMPRESAS
A ideia surgiu de um pedido inusitado. “No começo de março, uma cliente do mercado de moda, que tem sua equipe administrativa em uma sala conosco, viu suas revendas fechadas e perguntou se poderia nos usar para devolução de mercadorias. Aceitamos na hora e começamos a desenvolver o serviço batizado de Endereço para e-commerce”, diz Giselle Jobim, diretora de vendas do Coworking Town.
O serviço que custa a partir de R$99, inclui o ponto de retirada e devolução em horário comercial com seguro para as mercadorias e também a possibilidade de usar os endereços em ferramentas como o Google Meu Negócio para alavancar vendas.
“Nossa missão sempre foi ajudar empreendedores a prosperarem através dos nossos serviços de escritório, sejam físicos ou virtuais. Até então grande parte dos nossos 800 clientes, principalmente os de escritório virtual, eram prestadores de serviço e poder ajudar clientes do varejo nos deixa muito empolgados, além de representar uma ótima oportunidade”, conclui Théo.
Unir o online com físico já era uma grande tendência tanto para empresas fortes no e-commerce como a Amazon e sua Amazon Go, quanto para grandes varejistas como a Magazine Luiza e o seu marketplace. No entanto, a migração dos consumidores em massa para o ambiente virtual requer mudanças de estratégia. Resta aos pequenos varejistas serem ágeis para se adequar à nova realidade e saírem na frente com melhores experiências de compra.
Website: https://coworkingtown.com.br/endereco-para-ecommerce/