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Coronavírus: cinco dicas das fintechs de crédito para atravessar a crise causada pela pandemia

Momento desafiador exige organização, renegociação de dívidas e gerenciamento do estresse

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8/6/2020 –

Muito mais do que fornecer recursos e novas possibilidades para consumidores e empreendedores, as fintechs de crédito costumam oferecer aos clientes programas de mentoria sobre temas ligados a finanças, mercado, carreiras e até mesmo saúde, com o objetivo de popularizar a educação financeira. Em meio à pandemia do coronavírus, a atenção para essas questões ganhou ainda mais força, já que são muitos os desafios impostos pela crise.

Segundo Rafael Pereira, presidente da Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD), entidade que representa as fintechs de crédito, a aproximação e orientação aos clientes são fundamentais para ajudá-los a navegar no cenário de incertezas criado pela Covid-19. Por isso, o executivo listou cinco dicas essenciais para este momento:

1) Organizar-se financeiramente: por mais complicado que pareça, a quarentena pode ser o momento ideal para parar e analisar a vida financeira, tanto de famílias quanto de empresas. É preciso ter total domínio sobre quais contas estão atrasadas, quando os pagamentos vencem “e saber exatamente o quanto de juros está embutido em seus débitos – rotativo do cartão de crédito e cheque especial merecem atenção redobrada”, alerta Pereira.

2) Renegociar dívidas: a conversa entre as partes é imprescindível para o ajuste das contas. Procurar instituições que ofereçam melhores condições pode ajudar bastante também.

3) Priorizar o que é realmente necessário: é hora de focar na primeira necessidade. Alimentos, medicamentos e produtos de higiene e limpeza são os itens essenciais para quem está em isolamento social. Importante também fugir de gastos com apelo emocional, evitar cair na tentação do delivery, das promoções online e de supérfluos, principalmente se eles comprometerem a capacidade de pagamento futura.

4) Tirar proveito dos meios digitais: o consumidor deve optar por fazer o máximo de operações online, desde o pagamento de contas, a participação em cursos e até a tradicional compra de supermercado. Para os empreendedores, migrar para uma plataforma de negócios digital é vital, isso porque o consumo online deve se manter mesmo após o fim da pandemia.

5) Cuidar da saúde e gerenciar o estresse: as incertezas em relação à crise e as consequências dela são enormes, mas elas não podem ser maiores do que a certeza de que em algum momento ela vai passar. Enquanto essa hora não chega, empreendedores e famílias têm de criar estratégias para lidar com a saúde e gerenciar o estresse. Se alimentar da melhor forma possível, criar horários para o lazer e para conversar com familiares e amigos, não descuidar de tratamentos médicos e tentar manter uma rotina e uma normalidade dentro do contexto da pandemia são importantes.

Consciente de que a migração para o digital exige conhecimento e estrutura nem sempre disponíveis para empreendedores, micro e pequenas empresas, o presidente da ABCD acrescenta que “as fintechs de crédito têm iniciativas para apoiar o cliente na criação de um canal de vendas pela internet, além de ajudá-lo a entender os processos para se digitalizar e como operar da melhor forma seu marketplace.”

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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