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Marketplace de fretes fracionados cresce 600% com solução para Frete Spot

A startup TruggHub lançou seu marketplace visando apoiar pequenos embarcadores a transportar cargas fracionadas e acabou agradando grandes empresas com dificuldades para lidar com o frete spot.

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Curitiba, PR 28/8/2020 – ATruggHub se comporta como uma transportadora digital e, uma vez homologada, pode orquestrar a operação de dezenas de outras transportadoras.

Quem acompanha o setor de logística tem observado o aumento do termo “Frete Spot” nas reuniões de resultado, troca de e-mails e conversas mais informais, quase sempre sendo apresentado como o vilão dos orçamentos de transporte, pois inegavelmente consome mais recursos financeiros das áreas de logística do que deveria.

O “Frete Spot” é como ficou conhecida a contratação eventual de serviços de transporte, normalmente necessário quando se tem um transporte não planejado ou que precisa ser realizado com urgência, como a substituição de uma peça de maquinário industrial ou uma entrega que teve problemas no caminho e precisará ser reprogramada para cumprir o prazo. Esse tipo de frete é pouco comum para embarcadores que já operam com cargas fracionadas, como é o caso do e-commerce, que já trabalha com rotas bastante capilarizadas e em regime de entrega expressa. Porém, empresas com distribuição mais concentrada normalmente negociam contratos de longo prazo, com demanda previsíveis, distribuídas por diversas transportadoras para cada rota, de modo a definir uma tabela de frete com preços previamente acordados, justamente para otimizar a operação e reduzir custos.

Mas para essas empresas que têm contratos fixos, uma carga eventual se torna um baita problema! Isso porque a contratação deste frete esporádico precisa ser feita fora dos valores previstos, muitas vezes com uma transportadora nova, não homologada, e em condições de pagamento totalmente fora do fluxo normal de despesas de transporte, normalmente à vista.

É aí que a solução da TruggHub acabou se encaixando muito bem, de uma forma até inesperada para os fundadores da empresa, como contou o CEO da startup, Alexandre Coelho: “Modelamos uma solução para atender à demanda de embarcadores menores, que têm dificuldade de negociar boas tabelas de frete com seus fornecedores de transporte por ter pouco poder de barganha. Para isso concentramos a demanda de diversos embarcadores na nossa plataforma para gerar um efeito de “compra coletiva”. Porém, nos surpreendemos com o interesse que o modelo despertou em gigantes do mercado, que enxergaram na nossa solução uma forma de endereçar a contratação de fretes spot justamente por permitir essa agregação de demanda e compartilhamento de espaço nas cargas fracionadas. Desta forma, muitos fretes spot que eram negociados como “carga dedicada” puderam ser contratados como carga fracionada, por uma fração do custo normal.”

Uma característica que torna única a solução da startup é o seu modelo de negócio, pois a TruggHub se comporta como uma transportadora digital e, uma vez homologada, pode orquestrar a operação de dezenas de outras transportadoras ou até de transportadores autônomos, pois concentra toda a documentação de transporte e faturamento de serviços no seu CNPJ, podendo, por exemplo, oferecer um prazo de pagamento maior para o embarcador, mesmo quando a transportadora precisa receber à vista. 

Mesmo tendo lançado o seu modelo de marketplace apenas em fevereiro deste ano e tendo que enfrentar os efeitos econômicos da pandemia, a startup conseguiu crescer mais de 600% em volume financeiro de operações transacionadas (GMV) e espera acelerar ainda mais com a entrada desses grandes embarcadores.

Website: http://www.trugghub.com

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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