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Sete de Setembro: o conhecimento histórico que acompanha o feriado

Mesmo sem desfiles e atividades presenciais nas escolas, que costumam promover o debate sobre o tema, a data pode ser trabalhada no ensino remoto e também em casa

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4/9/2020 –

Todo ano, em setembro, na chamada Semana da Pátria, que abrange o feriado de 7 de Setembro, data da Proclamação da Independência do Brasil, é bastante comum escolas promoverem atividades abordando o tema e ajudando a estimular o conhecimento histórico por trás do feriado. Os desfiles cívicos também fazem parte do calendário de comemorações dessa data. Este ano, com a pandemia, os desfiles estão suspensos e as atividades previstas no calendário escolar precisarão sofrer adaptações por conta do ensino remoto. De acordo com o coordenador da Assessoria de História, Filosofia e Sociologia do Sistema Positivo de Ensino, Norton Frehse Nicolazzi Junior, essa não é uma data apenas para ser comemorada com um feriado. “É importante entender efetivamente o significado histórico dessa data, o que ela representou para a época em termos de transformações e rupturas e também em termos de permanência do pensamento colonial”, explica.

Para o educador, um papel importante da escola e do professor como mediador desse conhecimento é combater a tradicionalidade da história que vem desde a década de 1930, com a construção de um nacionalismo que atendia a interesses políticos e se perpetuou por muito tempo. “Atualmente, quando pensamos nessas comemorações do 7 de Setembro, é preciso destacar que não se trata apenas do desfile, da aula sobre a independência, mas entender o que há de relevante nisso tudo”. Segundo Nicolazzi, esse trabalho pode ser realizado de forma remota. “Nas aulas on-line, é possível potencializar essas reflexões com o uso de objetos educacionais digitais, já que os professores têm maiores possibilidades de trazer vídeos, jogos e outros tantos recursos para ajudar nessa ressignificação do processo de independência”, sugere.

E para explorar um pouco mais o tema em casa, uma dica do coordenador é a obra em quadrinhos “Dom João Carioca – A corte portuguesa chega ao Brasil”, que traz uma perspectiva interessante, animada e descontraída, que atrai mais facilmente as crianças e pode ser aproveitada como uma leitura em família, além de proporcionar a ideia da independência como um processo, iniciado anos antes. A obra ganhou uma versão em série animada, disponível no YouTube do Canal Futura. Outra indicação é o livro 1822, de Laurentino Gomes, que segundo Nicolazzi, não se trata de uma obra de historiografia, portanto, deve ser problematizada posteriormente em sala de aula, mas é um primeiro contato inicial para os jovens dos anos finais do Ensino Fundamental e também do Ensino Médio.

Sobre o Sistema Positivo de Ensino

É o maior e mais tradicional sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversas disciplinas, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltados à educação.

Website: https://sistemapositivo.com.br/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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