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Segundo pesquisa, 1 a cada 3 médicos tem diagnóstico de burnout no Brasil

Embora não exista uma maneira de prever aqueles que têm mais probabilidade de sofrer com o burnout, dados da Medscape apontam que médicos de meia idade tendem a estar entre os principais acometidos.

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São Paulo – SP 2/10/2020 –

Em estudo publicado no Medscape National Physician Burnout and Suicide Report 2020: The Generational Divide, são apontados índices alarmantes do desgaste profissional em médicos de 40 a 54 anos, faixa geracional denominada Geração X.

Ainda que relatos de desenvolvimento do quadro conhecido como síndrome do burnout tenham sofrido queda em relação a relatórios passados, a condição ainda é um evidente problema que atinge, principalmente, médicos de especialidades como neurologia e urologia, que figuram no topo da lista durante dois anos consecutivos.

Quem está mais propenso a desenvolver esse quadro?

Embora não exista uma maneira de prever aqueles que têm mais probabilidade de sofrer com o burnout, dados apontam que indivíduos de meia idade tendem a estar entre os principais acometidos.

Dentre os fatores que podem explicar tal fenômeno, o acúmulo de funções fora do ambiente de trabalho destaca-se na liderança. Responsabilidades familiares, como a criação de filhos e o cuidado com pais idosos, podem ser possíveis causas do desenvolvimento do burnout segundo a vice-diretora de desenvolvimento docente no Montefiore Medical Center.

Como o burnout afeta a performance de trabalho?

A sobrecarga de profissionais de saúde pode ser especialmente perigosa, uma vez que vidas dependem diretamente do desempenho perfeito das funções. Além da neurologia e urologia, médicos especializados em cuidado familiar, tratamento intensivo, medicina interna e medicina de emergência estão no topo da lista. O burnout pode ser também um fator que leva à depressão e a outros quadros psicológicos que podem afetar o atendimento e a performance geral de um médico.

Dentre os médicos que participaram de pesquisa lançada pelo Medscape em 2018, 34% dos profissionais relatam que se sentem menos motivados a redigir prontuários eletrônicos cuidadosos ou realizar anamneses mais aprofundadas.

Além disso, 29% relatam ser menos amigáveis com pacientes e 11% deles afirmam que cometem erros que não cometeriam sob outras circunstâncias.

Como combater o burnout?

Muitos médicos evitam procurar ajuda para a síndrome de burnout e as razões para isso podem ser muitas, como a desatenção aos sintomas, o medo de se expor para colegas de trabalho e, até mesmo, a falta de tempo.

Ainda que o ambiente de trabalho não ofereça opções de resolução para o problema, é importante não subestimar os sintomas e dar atenção aos sinais emitidos pelo corpo. Dentre as soluções mais recomendadas, estão a terapia com psicólogos, tratamento com psiquiatras e a prática regular de exercícios.

Outra opção a ser levada em consideração é a diminuição da carga horária de trabalho. Equilibrar a vida pessoal e a profissional é a chave para que a rotina seja menos estressante e mais recompensadora.

Caso a diminuição de plantões e consultas não seja uma opção, é importante encontrar maneiras de otimizar o tempo e, nesse caso, um software médico de monitoramento de pacientes e uma ferramenta capaz de gerar prontuários eletrônicos com mais facilidade podem ser excelentes escolhas.

A DM Health como ferramenta essencial

A DM Health é uma plataforma que centraliza a comunicação entre o médico e o paciente, desde a primeira consulta até o momento de alta. A plataforma é uma ferramenta tecnológica que possui recursos de inteligência artificial para análise das emoções.

Com a DM Health, os médicos têm mais poder sobre o gerenciamento do tempo, assim como informações poderosas que ajudam no diagnóstico e minimizam erros. O objetivo da ferramenta é aproximar pacientes e médicos, proporcionando uma experiência diferenciada para ambos.

Website: https://dmhealth.com.br/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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