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Infraestrutura portuária contribui para redução de custos na importação de fertilizantes em Paranaguá

Além da eficiência da autoridade portuária, que destinou mais três berços para atracação de navios com o produto, reduzindo de nove para cinco dias o tempo de espera entre a chegada do navio em Paranaguá até a sua atracação – a ampliação dos armazéns de retaguarda para recebimento do fertilizante que sai dos navios é primordial.

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Paranaguá – PR 13/10/2020 – A nossa descarga média diária – no acumulado de janeiro a agosto 2020 – foi de 7.534 toneladas, sendo que em 2019 fizemos uma descarga média diária de 6.530 ton

A infraestrutura e a logística portuária no Porto de Paranaguá são fatores que também contribuem para a redução nos custos da cadeia produtiva do fertilizante no país. A Portos do Paraná divulgou, na última semana, a redução em 44% no tempo de descarga dos navios que chegam ao terminal paranaense carregados com o produto.

Além da eficiência da autoridade portuária, que destinou mais três berços para atracação de navios com o produto, reduzindo de nove para cinco dias o tempo de espera entre a chegada do navio em Paranaguá até a sua atracação –  a ampliação dos armazéns de retaguarda para recebimento do fertilizante que sai dos navios é primordial.

O presidente do Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas no Estado do Paraná (Sindiadubos), Aluísio Schwartz Teixeira, conta que toda a cadeia produtiva está sendo beneficiada com o ganho de produtividade na operação obtido pelo Porto de Paranaguá.

“As empresas que importam fertilizantes calculam o custo do produto pelo tempo de espera. Havendo uma ampliação na logística de armazenamento, isso se refletirá também em menor tempo de espera do navio no mar, ou seja, em um menor do custo da dermurrage e, consequentemente, em menor custo para o produtor”, explica Aluísio.

Segundo o Sindiadubos, este ano o valor pago com a demurrage – custos de sobrestadia para os importadores de fertilizantes por descumprimento dos prazos de contrato – foi 46% menor que o registrado em 2019. De janeiro a agosto deste ano foram US$ 12 milhões, contra US$ 21,4 milhões em 2019.

Aumento de produtividade

Para que se tenha ideia, a Fortesolo – empresa que atua na operação portuária e armazenamento para importadores de fertilizantes no Porto de Paranaguá – obteve um aumento de 15% em produtividade.

“A nossa descarga média diária – no acumulado de janeiro a agosto 2020 – foi de 7.534 toneladas, sendo que em 2019 fizemos uma descarga média diária de 6.530 toneladas. Portanto, tivemos uma melhoria em torno de 15%”, conta o diretor presidente da Fortesolo, Marco Antonio Ghidini.

Quase metade de tudo o que os portos do Paraná importaram, de janeiro a agosto, este ano, é fertilizante. Foram 6,8 milhões de toneladas de adubos, representando um aumento de 4,6%, em relação ao volume importado no mesmo período de 2019, 6,5 milhões de toneladas.

Novos Investimentos

A curva crescente da importação de fertilizantes pelo porto paranaense está permitindo investimentos de empresas que atuam no setor. A Fortesolo, por exemplo, já investiu em equipamentos para a melhoria da sua infraestrutura. “Adquirimos novas balanças rodoviárias de 30 metros, pás carregadeiras, gerador e funis para a operação portuária. Estes equipamentos são essenciais para agilidade e qualidade do nosso trabalho”, pontua o diretor presidente, Marco Antonio Ghidini.

Além disso, está prevista – ainda para este ano – a ampliação da capacidade estática de armazenagem em 30 mil toneladas, o que significa um aumento em 20% da capacidade atual.

Dados

Das 13,2 milhões de toneladas de cargas que desembarcaram nos terminais de Paranaguá e Antonina, os adubos respondem por mais de 48,8%. Os portos paranaenses seguem sendo os principais portos importadores de fertilizantes do país, recebendo cerca de 32% do que chega ao Brasil.

Rússia, China, Canadá, Marrocos e Belarus são as cinco principais origens dos fertilizantes que chegam pelos Portos do Paraná.

Website: http://www.fortesolo.com.br/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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