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Festas de fim de ano: florais ajudam a minimizar estresse dos pets causado pela queima de fogos

Algumas cidades, como: São Paulo, Jaú e Lages, bem como o Distrito Federal, já proibiram o uso, a queima e a soltura de fogos de artifício ou qualquer artefato com estampidos

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São Paulo 8/12/2020 – A indicação correta do fitoterápico e da dosagem a ser administrada somente poderá ser feita pelo veterinário do animal

As festas de fim de ano se aproximam e muitos tutores começam a se preocupar com o bem-estar dos pets, já que os estampidos (barulhos altos e secos) dos fogos de artifício impactam a saúde dos animais. Por conta disso, a DrogaVET, empresa especializada na manipulação de medicamentos veterinários, orienta como proteger os pets nesse período, fazendo, por exemplo, o uso de fitoterápicos para acalmá-los.

Segundo a veterinária da empresa, Andressa Cris Felisbino, os pets possuem uma audição quatro vezes mais potente que a dos humanos e deixá-los totalmente expostos a esse barulho, pode resultar em traumas irreparáveis. “Além de afetar a audição com a ruptura da membrana timpânica, é possível ocorrer ataque cardíaco, principalmente entre os cães de idade mais avançada por serem mais propensos a cardiopatias, problemas hepáticos e insuficiência renal, que podem levá-los a óbito. Os estampidos servem como gatilho para a tremedeira, automutilação e até convulsões”, alerta a veterinária.

Mesmo com a proibição de uso, queima e soltura dos fogos de artifício em algumas cidades, como é o caso de São Paulo, Jaú, Lages e, mais recentemente, no Distrito Federal, a prática ainda perdura em muitos municípios. Em Curitiba, a Lei nº 15.585, promulgada em 2019, que proíbe a utilização dos artefatos tanto em locais públicos quanto privados, entrará em vigor no próximo dia 20 de dezembro.  “Não é raro haver o relato de acidentes, já que o barulho, os clarões e o cheiro de pólvora apavoram os animais. Muitos tentam se esconder, na tentativa de se protegerem e, em alguns casos, se ferem gravemente”, alerta a profissional.

Uma das ações preventivas que o tutor pode tomar quando já sabe que o animal fica sensível e agitado nesse período é a adoção de uma terapia alternativa. Reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) desde 1956 e sem contraindicações, os fitoterápicos e florais também podem ser ministrados para os pets. “Após a avaliação do médico veterinário, que vai determinar a prescrição com a matéria-prima e posologia adequadas para o animal, o tutor poderá ministrá-lo e o ideal é que seja feito um teste com, pelo menos, 15 dias de antecedência das festas de fim de ano, a fim de se verificar a eficácia e a aceitação. Dessa forma, caso o medicamento não surta o efeito desejado, o tutor terá tempo hábil para recorrer a outra alternativa que mais se adapte ao pet”, orienta a veterinária.

Tratamentos à base de manipulados

Na DrogaVET, por exemplo, é possível preparar o fitoterápico na dose certa e para o período exato de tratamento, evitando desperdícios. Entre as substâncias naturais, que fazem parte do cardápio de manipulados da empresa, estão:

Solução fitoterápica calmante: um mix de extratos vegetais que tranquilizam e diminuem a ansiedade do animal, sem interferir em sua performance ou ânimo no dia a dia, com a possibilidade de aplicação do medicamento diretamente sobre a ração.

Florais: produzido a partir de um mix de flores, arbustos e árvores silvestres. As essências tratam as desordens da personalidade do animal, ou seja, o medicamento é indicado para pets que já apresentam traumas com altos ruídos.

Melatonina: a melatonina é um neuro-hormônio produzido pelo organismo do animal principalmente entre o anoitecer e o amanhecer, de modo que a sua utilização pode melhorar o funcionamento do metabolismo e outros eventos fisiológicos importantes. É uma alternativa para quem não possui tempo hábil para iniciar a aplicação da solução fitoterápica ou o floral antes das festas de fim de ano, uma vez que o efeito se manifesta de maneira mais rápida no organismo, trazendo serenidade ao pet.

“De toda forma, é importante ressaltar a necessidade da indicação correta do fitoterápico e da dosagem a ser administrada e que somente poderá ser feita pelo veterinário do animal,  que analisará possíveis efeitos colaterais em razão da idade avançada ou de alguma doença pré-existente no pet”, orienta Andressa.

Outros cuidados que o tutor deve ter

Aliado aos medicamentos fitoterápicos e aos florais, a veterinária explica que os tutores também podem criar um ambiente seguro aos pets durante a queima de fogos, minimizando os riscos de acidentes em locais que podem servir como rota de fuga, tais como janelas e esconderijos impróprios que levam ao sufocamento. “Os animais tendem a sofrer com o medo, gerando picos de estresse durante exposição ao barulho. O ideal é que eles sejam isolados e alocados provisoriamente em ambientes em que se sintam seguros e que já conheçam, como a caminha, a casinha, a gaiola ou até a caixa de transporte. Manter as janelas fechadas, desde que o ambiente permaneça fresco, deixar um som ligado, como o da televisão ou do rádio, são outras condutas que ajudam a acalmá-los”, detalha a especialista.

Para finalizar, a veterinária orienta o tutor a não fazer carinho ou tentar abraçar e proteger o pet ao notar o incômodo dele diante da situação de barulho extremo. “O pet acaba achando que ele, de fato, está em situação de perigo e que deve se proteger ainda mais, aumentando sua ansiedade. Quando a queima de fogos começa, o mais indicado é agir naturalmente, ficar próximo do pet e transmitir confiança a ele. O ideal é o tutor manter o tom de comando na voz e, ao sinal de resposta positiva, recompensá-lo com um petisco”, finaliza Andressa.

Foi em busca de soluções no segmento de manipulação veterinária, respeitando integralmente todos os princípios éticos que regem a produção de medicamentos e a sua aplicabilidade aos animais que, em 2004, surgiu a DrogaVET. Atualmente a rede possui 46 unidades, sendo 42 franquias e 4 unidades próprias (Curitiba, Joinville, Balneário Camboriú e Florianópolis).

Website: https://www.drogavet.com.br

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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