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Lei de Cotas favorece estudantes de escola pública e colégio particular orienta como conquistar vaga

Por meio da Lei de Cotas, as universidades e institutos são obrigados a reservarem metade das vagas oferecidas em seus processos seletivos para alunos cotistas

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Santo André, SP 15/2/2021 – Em alguns, a nota mínima chega a ultrapassar 50% da nota de corte dos cotistas

Desde 2012, a Lei 12.711/2012 alterou a forma de ingresso nos cursos superiores das instituições de ensino federais, obrigando as universidades e institutos reservarem para candidatos cotistas metade das vagas oferecidas anualmente em seus processos seletivos.

Entre os beneficiados estão os estudantes que cursaram o Ensino Médio em escolas públicas. Porém, boa parte dos candidatos não tem conhecimento dificultando seu acesso ao ensino superior.

Segundo o diretor de vestibulares do Singular Paulo Roberto De Francisco, a nota de corte dos cursos mais concorridos mostra essa realidade. “Em alguns, a nota mínima chega a ultrapassar 50% da nota de corte dos cotistas”, explica.

A Lei de Cotas também define que nas federais, metade das vagas deverá ser preenchida por estudantes com renda familiar mensal por pessoa igual ou menor a 1,5 salário mínimo e a outra metade com renda maior que 1,5 salário mínimo. Dentro de cada categoria de renda também há vagas para pretos, pardos, índios e pessoas com deficiência. A distribuição é feita de acordo com a proporção de pessoas no local onde está situado o campus da universidade.

Algumas universidades federais realizam a seleção de novos alunos pela nota do Enem – Exame Nacional do Ensino Médio e SiSu – Sistema de Seleção Unificada. As estaduais e outras instituições estão adotando ações que beneficiem os estudantes de baixa renda. No ato da inscrição, o candidato autodeclara a renda e origem escolar, mas caso seja aprovado dentro da reserva de vagas é necessário comprovar as informações prestadas.

Com apoio e muita determinação, os alunos que cursaram o Ensino Médio em escolas públicas têm boas chances de conquistar excelentes vagas em cursos e universidades públicas. Na Fuvest, por exemplo, a nota de corte na Medicina Pinheiros, para alunos de escola particular é 83 e para os de escola pública é de 73. Respectivamente para o curso de Engenharia Aeronáutica – São Carlos é de 71 para 57; Engenharia – Poli – 63 para 40.

Na última maratona de vestibulares, a aluna Thainá Aparecida Décio Passos usufruiu desse direito, ao terminar o Ensino Médio, se matriculou no cursinho Singular Anglo de São Bernardo. Ela foi aprovada em Medicina na USP Bauru, na UFTM – Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Unifesp – Universidade Federal de São Paulo e Famerp – Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto.

Cecília Sella Fonseca foi outra aluna que conquistou vaga no curso de Medicina em cinco universidades públicas: USP (Pinheiros), Unifesp, Unesp, FURG – Universidade Federal do Rio Grande e UFMS – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

Para que os estudantes de escola pública possam usufruir ainda mais da Lei de Cotas, o cursinho Singular Anglo oferece descontos nos cursos Extensivo e Turma Medicina 2021, por meio do concurso de bolsas e análise de boletim de desempenho. O concurso também é voltado para os alunos de escolas particulares. A atividade acontecerá nos próximos dias 18, 24 e 25 de fevereiro, em três horários: às 15h30, 19h e 19h30 horas. Inscrições e informações podem ser obtidas no portal na área do cursinho, telefones (11) 4990-4193 e 4123-0285 ou WhatsApp (11) 97339-9968 / 94241-2651.

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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