Curitiba – Paraná 24/6/2021 – Os tipos de tratamento variam de acordo com a gravidade do problema e vão desde o acompanhamento médico periódico, até cirurgias
Levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que a escoliose acomete entre 2% a 4% da população mundial, o que representa mais de 6 milhões de brasileiros. O problema pode estar presente em todas as idades, mas acomete preferencialmente o sexo feminino no período da puberdade e adolescência.
“A Escoliose Idiopática Adolescente (EIA) é uma curvatura anormal da coluna para um dos lados do tronco, trata-se de um desvio de coluna progressivo que pode ou não ser acompanhado de rotação das vértebras. Em 80% dos casos, as causas são desconhecidas e, por isso, ela é descrita como escoliose idiopática”, alerta Dr. Álynson Larocca Kulcheski, médico ortopedista do Hospital VITA, especialista em coluna.
Segundo o ortopedista, é a deformidade mais frequente da coluna. A coluna adquire um desvio das curvas naturais, que pode desencadear um desequilíbrio funcional. O desvio mais frequentemente observado é no plano frontal (visto de frente ou de costas) e nota-se uma inclinação da coluna para um dos lados.
A escoliose não é uma doença, mas uma afecção do crescimento, uma deformidade estática que acontece na coluna vertebral e que afeta grande número de pessoas e pode trazer consequências negativas à saúde se não for tratada em tempo e adequadamente. “Os tipos de tratamento variam de acordo com a gravidade do problema e vão desde o acompanhamento médico periódico, até cirurgias. Os objetivos do tratamento da escoliose são impedir o agravamento da doença, reduzir a deformidade e restabelecer o alinhamento da coluna”, ressalta o especialista.
Dentre os sintomas mais frequentes da escoliose estão dor de cabeça, dor na região lombar, cansaço, fadiga por tensão postural e, em casos mais graves, problemas respiratórios. Além disso, ombros caídos ou desiguais, leve inclinação geral para um lado, omoplata bem visível, cintura irregular, uma perna mais longa que a outra e quadril mais alto que o outro também são alguns sinais de escoliose.
Como identificar a escoliose
– Desvio da coluna para um dos lados, aparecendo como um “andar torto”, ou “andar inclinado para o lado”, ou mesmo “coluna em S, ou em C”;
– Diferença da altura dos ombros, com um ombro mais elevado que o outro;
– Aumento das costelas, chamado “giba”, com abaulamento local;
– Afastamento de um dos braços em relação ao corpo, ficando um “espaço” entre o braço e o tronco;
– Dor: essa dor geralmente é difusa e associada a esforços. Pode ser ocasionada por desequilíbrio muscular. Na maioria das vezes a dor surge na fase tardia, quando as musculaturas já apresentam alterações, não sendo o principal sintoma observado.
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