São Paulo, SP 30/8/2021 – O gestor deve ampliar a compreensão sobre os principais traços culturais organizacionais, que possam favorecer um ambiente inovador
Na gestão empreendedora o líder é resiliente, flexível e tem capacidade de se adaptar às mudanças de cenários, trazendo estratégias importantes na gestão de pessoas para enfrentar e impactar o mercado empresarial
Mudança de liderança na gestão de pessoas ganhou evidência com a pandemia da covid-19, em que novos modelos, como a liderança empreendedora, são adotados para enfrentar as transformações do mercado, segundo a Consultoria Mais, empresa especializada em desenvolvimento de programas de treinamentos. De acordo com o estudo realizado pelo Grupo Empreenda, 71% das empresas pesquisadas dizem não terem líderes suficientes, em quantidade e qualidade, para garantir a execução estratégica das empresas nos próximos anos. Também aponta que 27% das organizações acreditam ser preciso reinventar o modelo atual, e mais de 70% dizem necessitar, ao menos, fazer algum ajuste para saber lidar com as mudanças no mercado.
Atuar como líder empreendedor com foco na transformação e na maneira de pensar e agir, atualmente, requer maior compreensão sobre o impacto das mudanças ocorridas no mundo nas últimas décadas e, principalmente, com os novos desafios advindos da pandemia no ambiente de trabalho, afirma Jimmy Chou Hung, graduado em Administração de Empresas, com MBA em Negócio Digitais, em Gestão Empresarial Internacional, Inovação e Empreendedorismo, e em Investimentos da Nova Economia.
“O gestor deve ampliar a compreensão sobre os principais traços culturais organizacionais, que possam favorecer um ambiente inovador e em harmonia com as características da empresa”, declara Jimmy.
A pandemia deu mais visibilidade para as transformações que já estavam acontecendo no ambiente de trabalho, diz o administrador de empresas, como diferentes gerações num mesmo ambiente, transformação digital e, principalmente, dando ênfase à globalização. Ele observa que, com isso, os líderes organizacionais passaram a ter papel fundamental na liderança em relação à comunicação, confiança, engajamento, complexidade e desempenho.
O gestor empresarial também lembra que a função da liderança ágil, a qual se distingue da gestão e da administração, possui uma preocupação com a cultura, em que os líderes atuam na formação, manutenção e, principalmente, na transformação da cultura organizacional. Os traços culturais são variáveis dinâmicas que sofrem influências do meio socioinstitucional e interferem nos processos de gestão das empresas. Conforme o especialista, para ser um bom líder, inovador e ágil, o profissional precisa estar atento às mudanças e a esses traços culturais da organização, usando-os como aliados na criação de um ambiente inovador.
“Acredita-se que um líder inovador deva ter suas crenças e seus valores, tais como: autoconhecimento, empatia, aspectos familiares e culturais. Outro ponto importante, que ganha destaque, é o líder proporcionar o bem-estar da equipe, fundamental nos ambientes saudáveis e que possibilita um melhor desempenho”, alega Jimmy, com certificação internacional em CoachingICAgile, Agile Mastery, Professional Agile Leadership – Evidence-Based Management, Gestão de Equipe FLAPS, entre outros.
O estudo da Masterclass – A Felicidade do Colaborador – mostra que o cuidado com o engajamento pessoal dos funcionários tem impacto direto nos resultados produtivos e, consequentemente, financeiros. De acordo com o levantamento, o comprometimento das equipes com a rotina diária e com os objetivos da empresa aumentou em 32%, e a performance também melhorou, crescendo cerca de 16%. Segundo uma pesquisa recente do BCG (Boston Consulting Group), a qualidade mais procurada em um líder ideal não é a benevolência, mas sim a capacidade de ser atencioso, porque implica respeito, um pré-requisito para fazer exigências às pessoas de forma natural.
No mundo VUCA ou BANI (relacionados a imprevistos e rapidez com que as mudanças ocorrem no mercado), vivenciados hoje, precisa-se ser mais que um líder, relata Chou Hung, é necessário ser também um empreendedor. A criatividade, inovação e empreendedorismo podem ser aprendidos, mas o líder empreendedor cria um mindset (mentalidade) que pode e deve ser usado em todos os tipos de organização.
O Administrador de empresas esclarece que para promover uma mentalidade Lean-Agile (combinação de crenças, premissas e ações dos profissionais) para a alta liderança é uma das expectativas criadas para este papel, que na essência é um agente de mudanças. A função não é apenas a mudança propriamente dita, mas é fazê-la de forma sustentável e em um ritmo que seja desafiador e igualmente viável para a organização.
“Quando falamos em desperdícios, pensamos em Lean, processo enxuto. Sabemos que para obtermos lucro é necessário reestruturação, olhar para dentro de seus processos de produção e conseguir identificar oportunidades de melhorias que torne possível o aumento da produtividade. A eliminação de desperdícios leva à flexibilidade diante das constantes mudanças exigidas por clientes e mercados. A empresa deve conseguir adaptar o processo produtivo que melhor se adéque a sua cultura organizacional”, conclui Jimmy Chou Hung, com experiência desenvolvida nas áreas de empreendedorismo, inovação, planejamento estratégico, marketing internacional e gestão de pessoas.
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