São Paulo 14/12/2021 – O consumidor buscou comprar produtos básicos em linha com o fenômeno que aconteceu no e-commerce por conta das promoções e descontos
Entre janeiro e novembro, as vendas aumentaram 8,5% sobre o mesmo período de 2020, impulsionado pelos canais farmácia e “atacarejo”
As vendas físicas no varejo moderno brasileiro na Black Friday 2021 totalizaram R$ 9,9 bilhões, queda de 1,5% em relação ao mesmo período de 2020, mas o destaque ficou com as vendas de alimentos e bebidas.
“O consumidor buscou comprar ítens básicos alimentos, bebidas e produtos de limpeza, as chamadas categorias de giro rápido, nesta Black Friday, muito em sintonia com o que aconteceu no e-commerce”, afirmou o diretor de Atendimento ao Varejo da NielsenIQ, Roberto Butragueño.
Apesar da queda no desempenho anual, na comparação semanal houve crescimento 26% no faturamento, o que mostra que as empresas apostaram bastante em promoções no período da Black Friday. “O brasileiro, portanto, aproveitou os descontos oferecidos nos canais offline”, explicou Butragueño.
O principal responsável pelo desempenho negativo anual das vendas foi o canal autosserviço, principalmente Hiper e Supermercados Pequenos. Já Farmácia foi o destaque positivo, com alta de 8,5% superando Cash & Carry (atacarejo, que subiu 1,5% sobre o mesmo período de 2020. Com a expansão dos dois canais, ambos somaram quase 50% na participação total do faturamento do varejo moderno offline.
Entre janeiro e novembro, as vendas no varejo moderno aumentaram 8,5% sobre o mesmo período de 2020, impulsionado também por Farma, alta de 16%, e Cash & Carry, com crescimento de +16,1%. No entanto, mostrando uma sintonia com a desaceleração econômica, o desempenho do varejo perdeu força ao longo dos trimestres. Os três primeiros meses do ano registraram o maior impulso (11,6%), seguido por alta de 9,1% entre abril e junho e expansão de 7,4% em julho a setembro e 5% na prévia do quarto trimestre.
Entre as categorias mais expressivas neste acumulado do ano está medicamentos, com crescimento de 18,9%, seguido por commodities (18%) perecíveis industrializados (12,3%), perecíveis frescos (11,4%) e mercearia (9,9%).
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