19/1/2022 – Após o impacto inicial da pandemia, houve uma demanda de aperfeiçoamento pedagógico com ênfase voltada para o ensino e a aprendizagem pelo meio digital
Professores têm a possibilidade de se aprimorar em um cenário cada vez mais virtual; segundo Sue R. Cons, especialista em ensino e aprendizagem, é possível reunir praticidade e qualidade mesmo em aulas não presenciais
Após a pandemia de Covid-19 – que ainda em 2022 causa uma série de preocupações quanto à questão dos eventos presenciais e risco de contaminação por conta das aglomerações sociais – mudanças estruturais na sociedade se estabelecerão como tendência. Ferramentas de teleconferência e aulas on-line, por exemplo, são elementos que já estão consolidados na vida cotidiana de grande parte da população.
O uso do Google Classroom, que se apresenta como cada vez mais frequente, por exemplo, provocou uma alavancada do próprio Google em relação à ferramenta. Segundo matéria divulgada pelo site G1, a gigante de tecnologia busca ampliar o seu limite de armazenamento em nuvem, chegando a 100 TB (terabytes) disponibilizados para escolas e universidades. O Google também anunciou que fará adaptações em seu notebook, o Chromebook, de maneira que este se adeque melhor às necessidades dos estudantes.
De acordo com Sue Ruggeri Cons, diretora da Talent for Education, esta mudança de cenário fez com que alunos e docentes tivessem que dominar de forma satisfatória as ferramentas necessárias para que o processo educacional não fosse prejudicado. “Após o impacto inicial da pandemia, houve uma demanda de aperfeiçoamento pedagógico com ênfase voltada para o ensino e a aprendizagem pelo meio digital”, afirma Sue.
A especialista se mostra confiante com os novos métodos de ensino caso eles sejam exercidos de maneira competente: “A demanda por esse tipo de ensino, certamente, está mais alta. A comodidade que ele traz aos alunos é muito grande e, com o acompanhamento profissional experiente e versado em tecnologia, alcança excelentes resultados”.
Segundo ela, as instituições educacionais de elite já estão buscando profissionais com certificações em aplicações Google e Microsoft, por exemplo, que testam o conhecimento do educador no uso da tecnologia para fins educativos e de administração escolar.
Muitos profissionais se sentem desafiados com essa realidade e podem precisar de uma instrução para que suas aulas se tornem dinâmicas, ativas e, acima de tudo, humanas. Não apenas profissionais que lecionam em escolas ou universidades deverão utilizar estas tecnologias daqui pra frente: de acordo com o portal Certificado Cursos On-line, a procura por cursos diversos online cresceu 300% no ano de 2020. Desse modo, até para cursos temporários, a necessidade de domínio de ferramentas de aulas online se faz necessária.
A profissional relata sua experiência na linha de frente das aulas: “A melhor sensação é você poder ouvir de um aluno que a sua aula é tão boa que ele se sente confortável o suficiente para participar da aula, conversar, discutir e errar. E que ele não nota a distância porque você conseguiu transmitir uma sensação de proximidade”.
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