Florianópolis 17/3/2022 – A inovação que antes ocorria num ciclo de cinco anos, hoje dura no máximo dois
Líderes brasileiros entendem que o crescimento tecnológico será incontrolável nos anos seguintes e empresas brasileiras decidem que será o foco de seu investimento.
De acordo com informações divulgadas pela Deloitte em uma pesquisa intitulada “Agenda 2022”, com cerca de 500 empresas cujas receitas somadas equivalem a 35% do PIB do Brasil, constatou-se que 96% delas têm a pretensão de investir seus faturamentos em transformação tecnológica no ano de 2022.
O levantamento, realizado entre 26 de novembro e 20 de dezembro de 2021, apontou que as principais buscas das empresas são pelo desenvolvimento de aplicativos, sistemas e ferramentas de gestão (96%); infraestrutura (96%); gestão de dados (95%); segurança digital (95%); customer marketing (81%) entre outras áreas digitais que irão agregar valor às empresas. O mesmo estudo também aponta que as tecnologias emergentes ganham cada vez mais espaço nas empresas, sendo elas robôs móveis autônomos, digitalização do parque fabril e Realidade Virtual ou Aumentada e drones.
Conforme foi divulgado pela pesquisa da PwC, que contatou líderes dos quatro cantos do mundo sobre os entraves ao crescimento de suas organizações, no ano de 2019, as principais preocupações de investimentos eram focadas na falta das competências chave que as suas empresas necessitavam e os conflitos entre a China e os Estados Unidos e, atualmente, em nova apuração, a escalada de novos casos diários de Covid-19 foi elencado como uma das novas prioridades por praticamente metade dos pesquisados (47%).
Em divulgação feita pela IEEE, os líderes brasileiros em TI acreditam que o setor de serviços financeiros (54%), seguido por entretenimento (48%) e manufatura (44%) foram as três áreas mais impactadas pela tecnologia em 2021. Para 64% deles o crescimento tecnológico será incontrolável para os anos seguintes, e 48% acreditam que, nos próximos 10 anos, metade ou mais do que é feito por humanos será aprimorado por robôs. Com relação às perspectivas de avanço, Michel Andrade, sócio da Agência Bossa Nova, acredita que “A inovação que antes ocorria num ciclo de cinco anos, hoje dura no máximo dois. Por isso é importante que as empresas estejam sempre atentas ao mercado tecnológico”.
Os líderes de tecnologia também apontaram que com a tecnologia de banda 5G que está chegando ao Brasil, muitas áreas serão beneficiadas, além de permitirem mais facilmente a mudança do trabalho presencial para a distância ou híbrido.
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