Levantamento feito pela Ação Integrada em parceria com a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) em março de 2022, que entrevistou 285 representantes de empresas brasileiras, mostrou que as empresas do Brasil estão investindo cada vez mais em capacitação para melhorar a comunicação interna.
A pesquisa de Tendências em Comunicação Interna, apontou ainda a importância de se ter uma comunicação eficaz dentro das empresas é reconhecida pelas lideranças, já que 88% dos CEOs entrevistados afirmaram que valorizam a comunicação interna.
Essa importância dada pelos gestores é validada pelas ações realizadas por eles no dia a dia das corporações. Os dados apontam que a liderança tem dedicado tempo para melhorar os processos de comunicação. Segundo a pesquisa, 66% das empresas promovem lives com CEOs ou líderes de negócio e 81% realizam reuniões periódicas para tratar objetivos e resultados com seus times.
“No cenário atual as empresas precisam investir nessa relação de liderança e liderados. Essas conversas, presenciais ou online, ajudam a trazer assertividade nos projetos, permite que todos os setores falem a mesma língua e evitam prejuízos por processos mal interpretados por quem vai executar. Com isso, a probabilidade de êxito nos negócios cresce substancialmente”, destaca Marcelo Hespaña, especialista em treinamentos corporativos do Grupo Comunicarte, empresa do ramo de treinamentos relacionados à comunicação.
Os dados da Aberje apontaram ainda que 39% das empresas aumentaram os investimentos em treinamentos. Segundo Hespanã, os líderes estão buscando a melhoria da sua comunicação, para que sejam mais eficazes e assertivos, e isso pode ter refletido no investimento em consultorias e treinamentos.
“A liderança positiva e engajadora atualmente passa necessariamente não só por uma boa comunicação corporativa, mas especialmente humana. O líder precisa saber ouvir de verdade todas as pessoas que fazem parte do negócio e muitos ainda não estão preparados para enfrentar esse processo de escuta ativa, por isso a procura intensa por treinamentos na área”, finaliza Hespaña.