24/10/2022 – O agronegócio brasileiro depende mais do que nunca do Nordeste brasileiro.
Empresas estão visando o Matopiba para atender novas fronteiras do agronegócio sustentável
O agronegócio brasileiro vive uma fase positiva com a projeção de crescimento de 2,8% do seu Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. A previsão é da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e tem sido acompanhada pelas grandes multinacionais de vários setores que abastecem o agro. Entre as regiões que mais se expandem, está o Matopiba, que abrange o Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Algumas empresas já estão investindo nesta região, como o Grupo KUHN, multinacional de máquinas agrícolas especializadas no preparo do solo, plantio, pulverização e outras áreas.
A região Centro-Oeste continua concentrando os principais grandes fazendeiros do país, mas o Matopiba tem se destacado. São cerca de 73 milhões de hectares que estão entre as áreas nas quais o agronegócio brasileiro tem estado presente na última década, considerando-se 35 milhões de terras cultiváveis. A região produz principalmente soja, milho e algodão. A pecuária e o cultivo de frutas e tubérculos também encontram espaço na vasta área do Matopiba.
As pesquisas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontam que a área plantada de grãos na safra 2021/2022 no Matopiba poderá atingir 8,422 milhões de hectares, sendo a Bahia o estado que lidera os números.
Potencial a longo prazo
A expectativa é de que o crescimento do Matopiba não pare. Com o aumento da produção agrícola, também cresce a demanda pelos implementos. “Existe um potencial nesta região que não para de crescer. O agronegócio brasileiro depende mais do que nunca do Nordeste brasileiro, inclusive porque o regime de chuvas também está colaborando nas safras recentes”, explica José Carlos Bassetti, Gerente de Marketing da KUHN.
A empresa está abrindo um novo centro de distribuição no Matopiba, situado na cidade de Palmas (TO). Ele deverá ser inaugurado no início de 2023 para atender aos pedidos de distribuição de peças de reposição em toda a região, além de criar um centro de treinamento técnico e outro administrativo no local. Palmas foi escolhida pela localização estratégica para se alcançar as demais cidades na região.
O centro de distribuição terá uma estrutura com 2.000 m² e permitirá atender pelo menos nove revendas na região. Entre 2018 e 2021, a Kuhn cresceu em torno de 300% no Matopiba e espera triplicar a participação até 2028.
Confiança no cenário nacional
O otimismo do mercado nacional também é encontrado na Kuhn, que tem no Brasil um dos seus principais mercados. “Sabemos que momentos de recessão sempre existem, a economia vive de ciclos. Mesmo que isso chegue, o mercado está maduro, consolidado, e o agronegócio brasileiro exporta para o mundo todo, não imaginamos que essa demanda irá diminuir”, afirma Bassetti.
Há cerca de dois anos a Kuhn tem fortalecido o seu projeto de rede no Brasil através de revendas em todas as regiões. Recentemente, lançou cinco máquinas agrícolas com foco na sustentabilidade. Em 2021, a empresa já havia anunciado a compra total da empresa KOHR, marca de carretas graneleiras, escarificadores e outros implementos. Anteriormente, havia adquirido a marca Montana.
Sobre a KUHN do Brasil
O Grupo KUHN está presente em cerca de 100 países e emprega mais de 5.000 pessoas em 11 unidades de produção e 11 unidades de distribuição em todo o mundo. De origem francesa, com mais de 190 anos, a KUHN trabalha com linhas de implementos agrícolas para agricultura e pecuária. A KUHN do Brasil tem 17 anos de atuação com sedes nas cidades de Passo Fundo (RS) e São José dos Pinhais (PR).
Website: http://www.kuhndobrasil.com.br