O Brasil soma mais de 7.770.557 estudantes matriculados no ensino médio, segundo dados presentes no último Censo da Educação Básica do Inep/MEC (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação) de 2021.
Esses alunos convivem com uma dinâmica educacional diferente da experimentada pelos brasileiros até há alguns anos, graças à Lei nº 13.415/2017, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e estabeleceu uma mudança na estrutura do ensino médio.
Entre as principais mudanças, o chamado Novo Ensino Médio ampliou o tempo mínimo do estudante na escola de 800 horas para 1.000 horas anuais (até 2022) e definiu uma organização curricular mais flexível, e que contemple uma BNCC (Base Nacional Comum Curricular). Resultado disso, os alunos têm à disposição uma série de possibilidades de escolhas, com itinerários formativos que focam nas áreas de conhecimento e em sua formação técnica e profissional.
De acordo com o MEC, a atualização busca garantir a oferta de educação de qualidade aos estudantes do país, além de aproximar as unidades escolares à realidade dos jovens, considerando as “novas demandas e complexidades do mundo do trabalho e da vida em sociedade”.
Carol Olival, Community Outreach Director da Full Sail University no Brasil, afirma que o Ensino Médio brasileiro está passando por reformas que fazem com que os programas fiquem parecidos com o High School americano, onde os alunos podem optar por “eletivas” disponíveis para que o curso seja complementar às matérias tradicionais e fixas.
“Dessa maneira, os alunos conseguem ficar mais por dentro das carreiras de atuação de seu interesse, além de entender diferentes partes do conhecimento de forma mais aprofundada e dinâmica”, diz ela.
Olival destaca que, no mesmo sentido, uma iniciativa da Full Sail University no Brasil oferece disciplinas eletivas às escolas parceiras e proporciona conteúdos sobre business (negócios) e games, dentre outras oportunidades.
“Com as disciplinas eletivas oferecidas pela universidade desde o início do ano letivo, as escolas parceiras podem fazer as inscrições e proporcionar a seus alunos conteúdos repletos de informações aos participantes”, reporta.
Os programas citados por Olival estão disponíveis somente em inglês, sem tradução, e demandam, entre aulas ao vivo e assíncronas, tarefas e projeto, uma média de 20 horas de dedicação. As escolas participantes recebem relatórios periódicos de desenvolvimento de seus alunos matriculados nos programas, além de certificados para os estudantes que cumprirem todas as atividades, incluindo a submissão de um projeto.
“Mais um ano se inicia e, com ele, novos projetos de educação para o Ensino Médio. A oferta de programas que fazem sentido para a vida e a trajetória dos jovens garante que um novo direcionamento criativo seja instruído aos docentes e alunos, considerando novas formas de ensinamento e aprendizados”, conclui.
Para mais informações, basta acessar: https://www.fullsail.edu/