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Brasileiro consome em média dois litros de vinho por ano

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O consumo de vinho no Brasil tem crescido nos últimos anos, mas ainda é relativamente baixo em comparação com outros países produtores de vinho. De acordo com dados da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS), o consumo médio per capita de vinho no Brasil é de cerca de 2 litros por ano, o que representa uma pequena fração do consumo de países como França, Itália e Portugal.

No entanto, é importante notar que o Brasil é um grande produtor de vinho e possui regiões vinícolas reconhecidas internacionalmente, como a região do Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul, e a região do Vale do São Francisco, na Bahia e em Pernambuco. Além disso, o consumo de vinho tem crescido entre os brasileiros devido ao aumento da oferta de vinhos nacionais de qualidade a preços acessíveis, assim como a crescente cultura do vinho e o aumento do poder aquisitivo da população.

Em termos de diversidade, hoje existem variados produtos para o consumo, tais como os vinhos tintos, brancos, rosés, vinhos de mesa e vinhos finos. O consumo de espumantes também tem crescido nos últimos anos, especialmente durante as comemorações de final de ano e outras ocasiões especiais.

Variações de uva e fabricação

É possível encontrar no mercado diversos tipos de vinho, com uma grande variedade de sabores e estilos. “A uva, o cultivo, o clima e a terra desempenham um papel crucial na formação dos diferentes tipos e características de vinhos. Esses fatores, juntamente com as técnicas de vinificação, podem afetar significativamente o sabor, a textura, a cor e o aroma de um vinho”, afirma Brunno Magnavita, fundador da Elite Vinho.

Dentre as categorias principais, os vinhos podem ser caracterizados por: vinho tinto, produzido a partir de uvas pretas ou vermelhas; o vinho branco, feito a partir de uvas brancas ou uvas pretas com cascas removidas; o rosé, também chamado de vinho rosado, produzido a partir de uvas pretas, mas com um contato mais curto com as cascas durante a fermentação; e o verde, que é uma denominação de origem controlada do noroeste de Portugal. 

O especialista acrescenta que há, ainda, o espumante, “caracterizado pela presença de bolhas de dióxido de carbono, e que pode ser branco, rosé ou tinto; o vinho fortificado, “ao qual foi adicionado álcool, geralmente aguardente, durante ou após a fermentação”; o de sobremesa, “feito de uvas com alto teor de açúcar”; o vinho laranja, “que passa por um processo de fermentação com as cascas das uvas, semelhante ao vinho tinto, resultando em uma cor âmbar ou laranja”; e os naturais, “feitos com mínima intervenção humana e química”.

Harmonização com pratos 

A harmonização de vinhos com pratos específicos envolve a combinação de sabores, texturas e aromas do vinho e da comida, buscando criar uma experiência equilibrada e agradável ao paladar. Segundo o fundador da Elite Vinho, existem algumas diretrizes básicas que podem ajudar na escolha da harmonização ideal.

“Vinhos encorpados geralmente combinam melhor com pratos ricos e robustos, enquanto vinhos mais leves e refrescantes harmonizam bem com pratos mais leves”, diz ele. “Por exemplo, um vinho tinto encorpado, como um Cabernet Sauvignon, combina bem com carnes vermelhas e pratos de sabor intenso, enquanto um vinho branco leve, como um Sauvignon Blanc, é mais adequado para peixes e frutos do mar”.

Outro fator a ser considerado é a acidez do vinho, uma vez que ela pode cortar a gordura de pratos ricos e ajudar a limpar o paladar, e acaba sendo uma opção para acompanhar pratos cremosos ou fritos. Ao escolher a bebida, é preciso considerar, também, a doçura e a salinidade do líquido: vinhos doces contrastam bem com pratos salgados, enquanto pratos doces podem ser complementados por vinhos de sobremesa. 

“É possível combinar vinhos e pratos que compartilham sabores ou características semelhantes ou que contrastam entre si, como a combinação de sabores doces e salgados. Por exemplo, um prato de frutos do mar com molho cítrico pode ser complementado por um vinho branco com notas cítricas, como um Chardonnay não amadeirado”, indica Magnavita.

Por mais que existam algumas regras e conselhos, é importante lembrar que as preferências pessoais também desempenham um papel na experiência, diz ele. A melhor harmonização pode ser aquela que agrada ao paladar de cada um e proporciona prazer na degustação. “Não há regras de harmonização absolutas e a experimentação é sempre encorajada”, pontua.

Para saber mais, basta acessar: www.elitevinho.com.br

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