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Empresa brasileira ganha prêmio internacional por Open Banking

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O ecossistema de Open Finance, que está sendo implantado no Brasil desde 2021, recebeu reconhecimento internacional na última semana. A empresa brasileira Chicago Advisory Partners, responsável pelo secretariado, pela camada administrativa e pela gestão da infraestrutura tecnológica do Open Finance no país, venceu o prêmio Innovation in Digital Banking 2023, na categoria Open Banking. 

A premiação é concedida pela revista The Banker, uma das mais tradicionais e respeitadas publicações financeiras do mundo.  “A conquista desse prêmio coroa a iniciativa, não só de nossa empresa, de toda a indústria financeira envolvida no Open Finance Brasil”, diz Carlos Jorge, um dos fundadores da Chicago.

O Open Finance brasileiro é um dos maiores ecossistemas de compartilhamento de informações financeiras, envolvendo mais de 800 instituições. Desde outubro de 2021, a Chicago Advisory Partners ajuda na construção desse sistema, que agora recebe reconhecimento global.

A organização do Open Finance Brasil está a cargo de uma estrutura inicial de governança, composta por representantes de várias instituições, como bancos de diversos portes, cooperativas de crédito, meios de pagamentos, fintechs e outras, sob regulação do Banco Central.

O prêmio Innovation in Digital Banking, concedido pela The Banker, reconhece as iniciativas mais inovadoras do mundo no sistema financeiro digital. A publicação financeira The Banker circula desde 1926 e atualmente faz parte do grupo Financial Times. Os jurados são especialistas que avaliam a utilidade e capacidade de transformação de cada iniciativa, que devem ser comprovadas com métricas confiáveis.

Sobre o Open Finance Brasil

O projeto do Open Finance foi lançado oficialmente no ano passado pelo Banco Central do Brasil. No entanto, diferentemente do que ocorreu com o Pix, quando o próprio BC coordenou todo o processo de desenvolvimento, desta vez a estruturação do ecossistema de compartilhamento de dados financeiros está a cargo das instituições do mercado – com o órgão regulador atuando na sua regulação e supervisão.

Como não existe uma entidade única que represente todo o mercado financeiro, um grupo de nove associações lidera o desenvolvimento do sistema. São elas: Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Associação Brasileira de Bancos (ABBC), Organização de Cooperativas Brasileiras (OCB), Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), Associação Brasileira de Instituições de Pagamento (Abipag), Associação Brasileira de Internet (Abranet), Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara-e.net), Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD) e Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs).

Esse grupo contratou, por meio de um processo de licitação, a Chicago Advisory Partners para ser responsável pelo secretariado e pelos serviços administrativos do então chamado Open Banking.  Com a evolução do projeto, serviços de gestão de tecnologia também foram incorporados ao escopo.

Desde 2021 as associações, o Banco Central, a Chicago Advisory Partners e diversos parceiros têm trabalhado em conjunto na construção do Open Finance Brasil.

Qual o impacto até agora?

O projeto foi criado não apenas para construir a infraestrutura tecnológica do Open Finance Brasil, mas para promover mais inclusão financeira, competitividade, transparência, educação e sustentabilidade no sistema financeiro.  Mais pessoas físicas e empresas de todos os portes passam a ter maior acesso a produtos e serviços financeiros, através dessa nova infraestrutura tecnológica.

Em seu processo de implementação, o Open Finance tem proporcionado maior transparência de informações de mercado, além de permitir a criação de novos produtos e serviços e promover educação financeira.

Um exemplo dos benefícios do Open Finance para instituições e cidadãos ocorreu no Banco do Brasil, que aumentou o limite de crédito para seus clientes em R$ 700 milhões, ajudando-os a ter acesso a um produto financeiro mais personalizado. “Este projeto tornou-se referência global, revelando novas oportunidades no mercado de crédito brasileiro”, salienta André Olinto, também fundador da Chicago Advisory Partners.

“Os cidadãos que usam o Open Finance estão efetivamente reduzindo os juros dos seus empréstimos, pois o compartilhamento de suas informações financeiras com múltiplas instituições está permitindo uma melhor pontuação de crédito e, portanto, taxas mais baixas”, explica.

O que vem pela frente?

Segundo os sócios da Chicago, a transformação gerada pelo Open Finance está apenas começando. “Estamos no processo de construção da infraestrutura. Os efeitos positivos que já vemos são apenas a ponta do iceberg. Em breve ainda mais instituições vão poder oferecer serviços cada vez melhores para os brasileiros, melhorando a inclusão financeira, reduzindo custos de crédito e transações e ajudando a desenvolver a economia como um todo”, destaca Carlos Jorge.

“Isso sem falar nos produtos e serviços inovadores que ainda nem imaginamos e que surgirão com base nesta incrível infraestrutura”, completa André Olinto.

Mais informações: https://www.chicagoadvisorypartners.com.br/

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