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Maioria contrata plano funerário para evitar burocracia

Maioria contrata plano funerário para evitar burocracia
Maioria contrata plano funerário para evitar burocracia

Executivo do setor funerário aponta que interesse por planos funerários é reflexo de busca por planejamento financeiro e dignidade, mudanças comportamentais e demográficas

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Evitar preocupações com burocracias e gastos imprevisíveis é o motivo que leva 73% das pessoas que contratam planos funerários a buscar esse tipo de serviço no Brasil. O dado foi levantado pela empresa Amar Assist e divulgado pela revista Cobertura, especializada no mercado de seguros.

A pesquisa identificou ainda que a maioria das pessoas (64%) que contratam planos funerários são da região Sudeste. Outro padrão também foi evidenciado no levantamento: quase 80% dos contratantes têm idosos na família. 

Vinicius Chaves de Mello, diretor executivo do Grupo Riopae, empresa especializada em soluções do setor funerário, acredita que os dados da pesquisa reforçam a preocupação das pessoas com o planejamento financeiro e em evitar uma carga de estresse e dor ainda maior diante da perda de um ente querido.

“Percebemos que o crescente interesse por planos funerários no Brasil e, especialmente, na região metropolitana do Rio de Janeiro [onde o Grupo Riopae atua], reflete uma busca por segurança, dignidade e organização em momentos difíceis. Ao investir em um plano, as pessoas estão, na verdade, cuidando de si mesmas e de seus entes queridos”, analisa Mello.

O executivo traça ainda uma relação com a expectativa de vida no Brasil, que subiu de 71,1 anos em 2000 para 76,4 anos em 2023, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IGBE). Em 2070, a população do Brasil será composta por 37,8% de idosos, frente aos 15,6% do ano passado.

“Nesse cenário, a discussão sobre o fim da vida se torna mais relevante. As pessoas estão mais propensas a planejar o futuro, incluindo o que acontece após a morte, e os planos funerários se tornam uma extensão natural desse planejamento”, avalia.

Outro fator apontado por Mello é uma mudança cultural: a compreensão e o diálogo estão superando o tabu de conversar sobre a morte. “Os planos funerários fazem parte desse novo paradigma, no qual se fala abertamente sobre o tema e se buscam soluções que proporcionem dignidade e respeito.”

Mudanças no padrão das despedidas

Mello diz que o setor, de forma geral, acompanha as mudanças e oferta uma vasta gama de serviços a fim de proporcionar uma experiência mais acolhedora e humana.

Ele cita, como exemplo, as funerárias premium, com opções “para criar cerimônias que reflitam a vida e a personalidade do falecido, com decoração personalizada, músicas especiais e tributos significativos”. É possível criar também um memorial digital em que amigos e familiares podem deixar mensagens, fotos e homenagens.

Outros serviços proporcionados por funerárias premium incluem atendimento personalizado 24 horas, assistência de repatriação do corpo (caso o falecido esteja fora do país), assessoria jurídica sobre questões legais e cerimônias virtuais (para amigos e familiares que estejam distante). 

O especialista destaca, por fim, a possibilidade de participar de grupos de apoio para ajudar as pessoas a lidarem com o luto. 

“Esses serviços buscam proporcionar um atendimento completo e humanizado, aliviando a carga emocional e garantindo que a família possa se concentrar no que realmente importa: celebrar a vida do ente querido”, afirma. 

Para saber mais, basta acessar: https://cotacao.riopae.com.br/

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