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Setor de eventos ganha fôlego com novo Perse

Setor de eventos ganha fôlego com novo Perse
Setor de eventos ganha fôlego com novo Perse

Com novas regras fiscais sancionadas em 2024, o setor de eventos no Brasil passa a contar com incentivos até 2026, abrindo espaço para inovação e governança. Apesar do alívio, a exclusão de categorias e o teto de R$ 15 bilhões levantam debates sobre os próximos passos da retomada.

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O setor de eventos brasileiro ganhou novo impulso com a sanção da Lei 14.859/2024, que estende até dezembro de 2026 a alíquota zero para IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e Cofins. A medida, sancionada sem vetos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estabelece um teto de R$ 15 bilhões em incentivos fiscais, com o objetivo de apoiar a recuperação econômica de um dos setores mais afetados pela pandemia de Covid-19.

Contudo, a nova legislação reduz de 44 para 30 o número de atividades econômicas beneficiadas, conforme divulgado pelo Senado. Segmentos como albergues, museus e produtoras de publicidade ficaram de fora, o que gerou preocupação por parte de empresas e profissionais impactados pela mudança.

“O Perse não é apenas um programa, é um sopro de vida”, afirmou a senadora relatora Daniela Ribeiro na cerimônia de sanção da nova lei. A declaração foi publicada em Senado Notícias.

A fim de fortalecer a transparência na utilização dos recursos, a Receita Federal será responsável por divulgar relatórios bimestrais com os valores utilizados como incentivo, de acordo com informaçōes do governo. A intenção é reforçar a governança pública e evitar distorções no uso do benefício.

Especialistas e analistas do setor avaliam que a continuidade do Perse representa, sim, um alívio fiscal importante, mas que por si só não garante a sustentabilidade das empresas. “A prorrogação do Perse representa um alívio para o setor de eventos, com benefícios fiscais significativos, mas também impõe novos limites. A redução de atividades favorecidas e o teto de R$ 15 bilhões exigem planejamento rigoroso, governança e inovação, incluindo práticas sustentáveis e monitoramento de resultados”, destaca reportagem da Reuters.

A mensuração de resultados passa a ser um fator-chave. Conforme abordado no artigo da Lets Events sobre avaliação pós-evento, os produtores devem acompanhar o impacto financeiro, o engajamento e o legado deixado por cada projeto.

Além disso, cresce a preocupação com sustentabilidade. O guia da Lets sobre eventos sustentáveis destaca boas práticas como a contratação de fornecedores locais, redução de desperdício e uso consciente de recursos.

Enquanto o setor celebra os benefícios fiscais, o momento exige mais do que incentivo: será preciso combinar criatividade, responsabilidade fiscal e boas práticas de gestão para aproveitar essa nova janela de oportunidades com cautela e visão estratégica.

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