“Comemos panetone de origem italiana e esperamos a chegada de um monge turco”. Em artigo reproduzido pelo Portal Comunique-se, o jornalista Carlos Brickmann fala um pouco da história do Natal
Esta é a maior festa cristã. Festeja o nascimento de um menino judeu, mas não no dia em que ele nasceu: a data foi fixada, para atrair novos fieis, no dia de uma festa pagã, do Deus Sol. Comemos panetone de origem italiana e esperamos a chegada de um monge turco, São Nicolau, que traz presentes num trenó do tipo usado no Norte da Europa, mas voador, e puxado por renas. São Nicolau é chamado pelo nome alemão de Santa Klaus (ou Pai Natal, em Portugal, ou Papai Noel, no Brasil). Cantamos música cristã: White Christmas, composta por um judeu russo, Irving Berlin, Noite Feliz, austríaca, de Franz Gruber, e Jingle Bells, americana, de James Pierpoint, originalmente composta para o Dia de Ação de Graças.
“São Nicolau é chamado pelo nome alemão de Santa Klaus (ou Pai Natal, em Portugal” (Carlos Brickmann)
Quando nasceu, dizem os Evangelhos. Jesus foi visitado pelos magos – não se sabe quantos, nem quais seus nomes, nem de onde vieram. Como lhe deram três presentes, imagina-se que sejam três. Foram chamados de reis uns 300 anos mais tarde; e 800 anos após o nascimento, São Beda lhes deu nomes e outras características. Belquior, 70 anos, saíra de Ur, hoje no Iraque; Gaspar, de seus 20 anos, vinha das montanhas perto do Mar Caspio; Baltazar, 40 anos, vivia no que hoje é a Arábia Saudita. Diz a tradição que os três foram sepultados na Itália; e há mil anos levados para a Catedral de Colônia, na Alemanha, onde há túmulos com seus nomes.
O Natal, a grande festa cristã, é de todos nós. Festejemos. Feliz Natal!
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Por Carlos Brickmann. Jornalista. Editor do site Chumbo Gordo. Texto reproduzido em diversos jornais brasileiros.