Eu não estava bem no último fim de semana e reparei algo que poderia se tornar recorde na história do futebol paulista: nenhuma das quatro equipes grandes havia feito ou levado gol.
Mas, no momento do final da partida em Ribeirão, quando o Corinthians marcou um gol, a tese caiu por terra. Na verdade, não era nada disso…
Menos de 12 horas depois, recebi o recado da bola. Ela não quis entrar no gol. Ela estava triste por antecipação, pois já sabia que um dos seus maiores amigos nos deixaria.
Um dia, Roberto Avallone me perguntou qual seria o resultado de uma partida entre Corinthians x Ponte Preta. “Hijo! (era assim que me chamava) Quanto vai ser o jogo?”.
No mesmo instante, eu disse o placar e quem marcaria o gol. No dia seguinte, Roberto Avallone me apelidou de “O Profeta”. Foi um entre tantos outros que inventava com a criatividade de um Deus do jornalismo.
Que tiro no meu coração! Perder um dos meus maiores amigos e professor do que se entende por editoria de esportes. Fui seu aluno e produtor por alguns anos e nunca me diverti tanto.
Espirituoso, Roberto Avallone colocava a culpa em tudo o que acontecia na sua famosa Tia Dora. Essa sim palmeirense de caderneta. Ele não! Nunca… Era um gênio do texto e do conhecimento.
Sabia e escreveu sobre a história da Carneiro Leão e da Caetano Pinto, ruas do Brás que são os redutos dos palmeirenses e corintianos.
“Pibe”, por que você se foi dessa maneira? E eu sem poder nem lhe dar um último afago, uma palavra de carinho. Eu estou muito triste pela perda e pelo sentimento de vazio.
O Palmeiras perdeu o seu maior jornalista-torcedor, e eu perdi um amigo de todas as horas, de conversas pessoais as famigeradas “piolas” ou “bitucas” de cigarro. Maldito cigarro!
Que Deus lhe receba e, claro, sempre com o dedo em riste dizendo e reafirmando: “nossos comerciais, por favor”. Só que dessa vez você não voltará depois do “break”.
Antiga equipe esportiva da Rádio Capital AM de São Paulo. Em pé da esquerda para direita: Joice Luciana, Fausto Favara, Reinaldo Porto, Dalmo Pessoa, Lombardi Junior, Roberto Avallone e Rafael Esgrillis. Agachados: Anderson Cheni, Luiz Carlos Ramos, Ricardo Mello e Bruno Filho.
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Por Bruno Filho. Jornalista e âncora da rádio CBN de João Pessoa.
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