Como o mar não está para peixe e nada fácil para ninguém, a aventura é falar sobre o tal home office ou freelancer. Este tipo de atividade também apresenta seus prós e contras ou a doçura e a amargura do dia a dia. A possibilidade de se trabalhar de casa, fazer seus horários, não precisar se preocupar com o trânsito ou roupa que vai usar no dia a dia implica também organização, concentração e disciplina.
Mesmo que você tenha disponibilidade (na questão de horários flexíveis) para atender um cliente, a família ou amigos, o profissional precisa estar atento às regras que o próprio modelo exige. Afinal, os prazos precisam ser cumpridos e as tarefas serem executadas e entregues. Um dos exemplos de carreira que cresce atualmente e pode exercer seu trabalho de casa é o produtor de conteúdo.
Para ser produtivo, assim como é no trabalho fixo ou original ou deveria ser, o freelancer precisará enfrentar dilemas diários. O planejamento, a execução e a avaliação de suas atividades serão cobrados pelo cliente que obtiver e por ele mesmo, caso seja um profissional que preza por todas essas etapas. Uma doçura é não ter rotina. Como jornalista já não tem mesmo este tipo de monotonia, a questão de trabalhar em casa e produzir suas matérias o horário que bem preferir se encaixará bem nos quesitos positividade, bem-estar e desempenho.
Mas como nem tudo são flores ou doces, muitas vezes a remuneração representará um empecilho, obstáculo ou amargura. Porque trabalhos estão sendo feitos e entregues, mas o pagamento deles não. Isso é bastante grave. Quando o profissional trabalha normalmente numa empresa sua preocupação é bater o ponto, as metas e realizar suas atividades dentro do horário de trabalho estabelecido na entrevista de emprego. E seu salário cairá na conta no início do mês ou final. Depende de como cada empresa se situa no mercado. Mas ele terá esta garantia.
Muitas vezes suas atividades não são finalizadas no dia e podem continuar gerando uma sequência e organização. Claro que os workaholics levarão seus trabalhos para a casa sacrificando o contato com os familiares, cônjuges, filhos e até sem recuperar o lazer que lhe custa tão caro. Mas organizando todas as atividades, o profissional poderá desfrutar de tudo a seu tempo. Aquele que tem um emprego fixo, com horário, se preocupa com o trânsito, a roupa e tantas outras coisas não precisa se preocupar com o salário pois este será pago, depositado.
Para o freelancer, a história é diferente. E ele precisará tomar algumas medidas para que sua vida se desenvolva e desenrole. Uma das medidas é cobrar a metade do valor do trabalho que será realizado, e a outra parte na entrega. Mas nem todos agem assim. Isso corresponde aos clientes também. A partir do momento que você solicitou um orçamento, uma reunião, um trabalho para alguém, o profissional que o executará também tem contas a pagar.
O freelancer é sua empresa. Ele precisará prospectar clientes, fidelizá-los, cobrar as contas, pagá-las, ver lucro da atividade e os gastos. Tudo numa sequência administrativa e que exigirá um conhecimento para tais etapas. Outras preocupações que se seguem também envolvem os instrumentos de trabalho como: computador, telefone, câmera fotográfica, canetas, blocos, gravadores e filmadoras. No caso em se tratando de uma assessoria.
Muitas pessoas, principalmente diante da crise não possuem dinheiro, mas querem o trabalho feito, perfeito e bem-vindo sem procurar investimento. Se tem um profissional que sai prejudicado numa empresa e não recebe o devido investimento é o comunicador. Mas isso só acontece com empresários, líderes ou chefes que não possuem visão estratégica dos negócios. Porque a comunicação bem feita precisa de investimento ou pelo menos negociação. Então, antes de solicitar algum orçamento ou serviço tenha em mãos o dinheiro para pagar o freelancer para evitar possíveis transtornos. Deixe sua vida mais doce e saborosa nas mãos de quem entende do que você precisa.
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Por Caroline Santana. Especialista em assessoria de comunicação e marketing pela Universidade Federal de Goiás. Bacharel em comunicação social – jornalismo pelas Faculdades Alves Faria. Tem experiência com assessoria de comunicação, redação, revista e produção de conteúdo para redes sociais. Atua como jornalista freelancer.
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